Nélsicas

Belíssima atuação do Chelsea contra o onipotente (ou prepotente?) Manchester de Cristiano Ronaldo. Uma pena os deuses do futebol, embebecidos em frente ao telão olímpico, terem acabado por premiar o time do pipoqueirinho.

Pois que me desculpem os patrícios, mas de craque o rapaz nada tem. Centroavante trombador, espécie de Serginho Chulapa melhorado, o rapaz conta mais com a força física e a insistência que com técnica.

Sem contar o excesso de firulas, como ficou evidente em sua desastrada (tentativa de) cobrança de pênalti.

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O escrete pó-de-arroz pode não ter contado com o Sobrenatural de Almeida no jogo de semana passada contra o Boca, mas que quem brilhou foram os "velhinhos" Dodô (aka Assis) e Washington, reencarnação torta da dupla - quase homônima - que brilhou por lá nos anos 80.

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O Corinthians mostrou ao invocado time do Sport Recife, por sua vez, quem é que manda no Morumbi quando joga lá. Mostrou que não é para qualquer um chegar lá em busca de vitória (sem trocadilho) e persistir atacando enquanto toma gols. O Timão meteu três, mas não pode evitar o furo da água na pedra dura.

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Ainda bem que nem perdi tempo assistindo Brasil versus Venezuela na sexta-feira passada...

Joguinho caça-níqueis...

Esqueceram de combinar com os argentinos, diria mestre Garrincha.

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E não é que o Ronaldinho deles repetiu atuação... digamos... apagada na estréia de Portugal na Euro2008. Insistente o rapaz.

A FIFA parece gostar.

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Os gregos chamam um possível bicampeonato na eurofesta de MI-2. Pelo futebol (ou falta dele) apresentado na data de hoje contra a limitada (mas persistente e forte) Suécia, deve ser impossível mesmo.

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Já o Fantasma (Operário Ferroviário Esporte Clube) de Ponta Grossa garantiu vaga no quadrangular final da Divisão de Acesso ao Campeonato Paranaense. Mas deixou escorrer pelos dedos a liderança, pelo que decidirá fora de casa.

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E os goleiros todos defendendo o rapaz do Vasco que cometeu "sobrepasso" - "máfia de luvas" ou ignorância mesmo?

P.S.

E daí achei lindo que "aquele" gol do Sport no final do jogo em San Paulo foi o gol do título, ganho na garra, na insistência e na arrogância de quem não caiu diante do Timão nem por um só minuto.

E tristes as duas derrotas da seleção do Dunga, que segue errando com a majestade dos inexperientes. Aceitou o jogo (e as provocações dos paraguaios na semana seguinte a que perdeu para a Venezuela. Só trocando meio (todo?) mundo. Se montasse uma seleção com o melhor de Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Fla e Flu já dava samba.

Renato van Wilpe Bach
Enviado por Renato van Wilpe Bach em 11/06/2008
Reeditado em 18/06/2008
Código do texto: T1028798