Verdade
Verdade
Não raro, pedimos aos outros “a verdade”, sim, de uma maneira geral ela é a base da confiança , porém, se confiamos, que importa a verdade que não vemos ? Somos cúmplices no conhecido e no não conhecido, é um pacto sutil da confiança !
E a fantasia, a imaginação ? Inerentes nas mentes que recebem informações que não experimentaram, que não participaram ? Como saberemos se o que o outro nos relata, ocorreu da maneira como interpretamos o relato ?
A verdade dita fiel, pode ser dita com palavras que em nossa mente simbolizam conceitos diferentes do que tentaram nos passar, com isso, embora pensando que conhecemos o fato dito, o sentimento que surge em nosso íntimo faz-nos reagir de forma inesperada para aquele que vivenciou o fato e não conseguiu transmiti-lo da mesma forma que o percebe em sua mente.
Essa divergência freqüentemente traz desentendimentos e aborrecimentos, razão pelo qual evitamos falar a verdade, pelo menos a verdade total e detalhada, tal qual a sentimos.
Tenho pensado que o real indivdualmente é a sua imaginação, não importa se conheço o fato, mas como o imagino através do que dele chegou até à minha mente para que esta possa rotular, classificar, julgar e divulgar para saber se essa impressão é aceita e partilhada com os demais e assim me convencer da sua ... “veracidade”...