Destino

A mente tenta libertar-se,

De tudo por que lutou.

A porta está aberta,

De luz branca enfeitiçada.

Corpo seco de ar,

Gaivotas percorrem o túnel.

A flor quer cheirar,

O mel largado da abelha.

Mundo insípido,

Lento nas suas voltas.

Do centro da terra vê-se tudo,

O céu aberto de pingos de chuva.

Mãos que se abrem,

Para um destino penoso.

Nada mais resta,

Senão fechar os olhos.

Isabel Fontes
Enviado por Isabel Fontes em 25/06/2008
Código do texto: T1050231
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