Paradígma Holistico (3) - Sincronicidade
Sincronicidade
Paradígma Holistico (3)
O princípio da sincronicidade, da coinsidência significativa,
que significa, em última instância que nós vivemos uma
cumplicidade cósmica, que a minha indagação provoca uma
resposta na interligação dos eventos da natureza, ou seja, o
Universo não me é indiferente. O Universo responde às minhas
perguntas. O Universo palpita com meu movimento e com
minha dança. Não é um poeta que está falando isso. São Físicos,
Físicos que estão se transmutando em poetas e tecendo elogios
ao Tão, dos taoístas e ao Brama dos induístas. Portanto, dentro
da física quântica, o elemento deixou de existir. Não existe
mais elemento. Os físicos desmaterializaram o mundo. Falar em
Materialismo como Einstem demonstrou que, em última
instância, só existe energia. Se você se aprofunda na matéria
você encontra energia. Se você se aprofunda na energia você
encontra Consciência. Os físicos se depararam com um mundo
onde não há mais elementos. Existem apenas eventos
probalísticos. Um mundo onde só existe espaço. Espaço onde
não há fronteira alguma. O que significa que toda fronteira é
criação da mente humana, a mente que, nesse sentido, sempre
mente. O desafio é encontrar fronteiras na Natureza. Que é
fronteira senão uma convenção dos seres humanos. Fronteiras
que geram conflitos e que gera o desentendimento, não só dos
indivíduos como também das nações. Porém, uma outra
descoberta, que poderia fazer Descartes mover-se em seu
túmulo, é a Teoria Holográfica. Ela foi proposta em 1948 e
recebeu o Prêmio Nobel em 1971 por essa descoberta. Porque
para o pricípio que se estabeleceu na teoria pudesse ser
evidenciado precisou chegar a década de 70, com o
descobrimento do Raio laser. O holograma, essa imagem
tridimencional que é gerada através do encontro de dois raios
laser incidindo sobre um espelho, cria essa fantasmagoria
que é uma imagem tridimensional, que fica no espaço sem
nenhuma sustentação. A chapa holográfica é impressionante.
Zion Freire