E as estrelas que já morrerram!
Dia destes me acordei com uma incrível preocupação. Já li em
jornais, revistas, livros e similares que há estrelas que já
não existem há bilhões de anos, que a luz que vemos são de
estrelas mortas.
Dizem tais notícias que o sol, que dá vida a este planeta, um
dia, daqui a milhões de anos também desaparecerá. Eu mão
tenho idéia de como esses cientistas afirmam essas verdades
falando em bilhões de anos com a mesma facilidade que econo-
mistas do governo falam do salário-mínimo que também não
cabe na cabeça e no bolso de ninguém.
É claro que eles devem utilzar estudos, cálculos complicadís-
simos para nos mostrarem essas estatísticas.Todos sabem que a
idade dos fósseis é calculada pelo carbono 14. Eu, particu-
larmente não tenho a menor noção de como isso é feito também.
Deixo isso lá pros antropólogos que adoram cavar e encontrar
ossos de 2 milhões, 3 bilhões de anos atrás e que comprova es
ta ou aquela teoria a respeito da nossa existência. De onde
viemos, o que estamos fazendo aqui e para onde vamos, se é
que vamos para algum lugar. O que sabemos é que estamos aqui
Os espiritualistas gostam muito de falar na alma, no espíri-
to que abandonando o corpo carnal, que prá mim é tudo, vão
para locais muito semelhantes aos aqui da terra e depois vol-
tam para regenerar-se, lapidar-se, resolver problemas que na
vida anterior não deu tempo ou não foi possível. Para mim a
alma, espírito ou seja lá como o designem está no cérebro,
tanto que no caso de transplante, basta a morte cerebral,mes-
mo que coração ainda continue batendo para que se retirem os
órgãos.
Eu penso que as coisas não são bem assim. Há algo muito inex-
plicável no curso da nossa vida. Não há lógica em quase nada,
exceto em dias e noites que se sucedem sem parar e assim
mesmo não é em todo o planeta que isso acontece. Afora isso
as mães jogam os filhos nos rios, agora virou moda, já duas
tiveram essa mesma atitude, assassinatos, doenças, dores de
toda ordem. E os clones, como a ovelhinha Dolly? Teria sido
ela a primeira? Não se sabe de nada, não nos conhecemos, es-
tamos num invólucro enigmático e hermético. Não conhecemos
nosso coração,não sabemos da capacidade do nosso cérebro, o
sangue faz sua trajetória pelo corpo inteiro e nós nem
sabemos como funciona a não ser pelos livros que nos
fornecem teorias, palavras em cima de palavras, explicações
vãs.
E eu agora estou preocupada com os bilhões de anos (luz?) que
poderão apagar nosso sol? Bem acho que esta noite ficarei a
pensar em alguma teoria para por em prática e evitar essa tra
gédia que está sob nossas cabeças. Ah! Meu Deus existes? És
um de nós? És todos nós? Quem sabe? Darwin? Posso parecer pre
tensiosa mas a mim esse senhor não convence. Há muitas bre-
chas em tudo isso? Será que somos só nós nesse universo em
expansão? E a morte e a única coisa que temos certeza. Mas o
que é a morte? Quem já morreu, morreu, ninguém voltou prá di-
zer alguma coisa desse fato misterioso.
E nós? Quando chegamos aqui já pegamos o filme pela metade e
não segunda sessão para sabermos o princípio. Ficamos aqui,
vamos recebendo informações daqui e dali, vamos nos deparando
com os fatos da vida e continuamos sem saber nada, absoluta-
mente nada.
Que vida é essa em que só a morte é a grande certeza?