Exercemos muitos papéis durante a vida. É natural que seja assim...Às vezes, somos frágeis, insustentáveis em nossas possibilidades e conquistas, parece-nos faltar a base.

São fases em que nos vemos a deriva, às vezes, quando encontramos, necessitamos de amparo, carinho, cuidado. Como crianças, rogamos por apoio, pedimos ajuda. Se alguém nos ouve e se dispõe a auxiliar, nos entregamos e, inconscientemente, perdemos a autonomia e liberdade. Mas, na verdade, pouco nos importa a perda, o que mais queremos é a entrega, depositamos no outro nossas expectativas e esperanças.

O fato, é que nem sempre conseguimos a correspondência desse afeto e, algumas vezes, depois da entrega, voltamos a nos sentir sozinhos. Há também, quem ainda use do momento, da fragilidade que sentimos para nos causar mais danos, contudo, somos capazes de nos erguer fortes o suficiente para o enfrentamento de novos desafios.

Outras vezes, servimos de esteio para os que nos procuram. Oferecemos o equilíbrio necessário, e nos doamos pura e intensamente. Uma troca absoluta de energias e sentimentos que elevam e que proporcionam segurança.

Temos muitas oportunidades de auxiliar e, nelas encontramos o necessário para nosso fortalecimento e edificação. Quanto mais doamos mais nos fortalecemos para o enfrentamento dos embates da vida.