Temerária alma

Precipito-me por pedras pontiagudas

E firo minha carne nos espinhos;

Sou alma que se embrenha por caminhos

De amor, alimentando o canto

De lágrimas, molhando os desencantos;

É essa a sina do poeta; amar o amor,

Não ser amado; viver morrendo de amor

...até morrer

Vander Dunguel
Enviado por Vander Dunguel em 26/07/2008
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