Temerária alma
Precipito-me por pedras pontiagudas
E firo minha carne nos espinhos;
Sou alma que se embrenha por caminhos
De amor, alimentando o canto
De lágrimas, molhando os desencantos;
É essa a sina do poeta; amar o amor,
Não ser amado; viver morrendo de amor
...até morrer