Nossas Musas

Outro dia, quase que por acaso, me peguei assistindo um destes programas de musicais na TV, que no meu caso é coisa rara, considerando a quantidade de lixo que nos é oferecido atualmente.

O programa era o “Ensaio” – TV Cultura, onde se apresentavam os componentes do Antigo Grupo Irakitan (Gilvan e Edil) Anteriormente composto por Gilvan Bezerril, João e Edinho (estes últimos já falecidos)

Tal foi minha surpresa quando comecei a ouvir canções como:

Risque – Ary Barroso

Serra da boa esperança – Lamartine Babo

Andorinha Preta – Breno Ferreira

Lenbranças – Benil Santos e Raul Sampaio

Brigas – Evaldo Gouvêa e Jair Amorim

A Noite do meu bem – Dolores Duran

Perfídia – Alberto Domingues com versão de Lamartine Babo

Aqueles olhos verdes – Nilo Menendes e Adolfo Ultrera

El Reloj – Roberto Cantoral

Besame Mucho – Consuelo Velásquez

A Pérola e o Rubi, Quando calienta el sol e outros...

No final não pude deixar de expressar minha opinião diante do que havia assistido e falei a minha esposa Terezinha:

- É não se fazem mais canções como antes...

No que ela respondeu prontamente:

- É, Também não existem mais musas como antes...

Confesso que não tinha visto as coisas por este ângulo. Apesar de concordar de imediato (não sou de criar incidentes diplomáticos), espero que ela não tenha razão.

Nossas canções estão mudando por falta de musas?