O MOMENTO
Viver cada minuto como se fosse o último
Fez-me ver e sentir o que estou fazendo aqui
Por mais complicada que a vida possa ser
Existem ainda, dúvidas que me deparo
Tem algo que minha capacidade
Por maior que seja o conhecimento
Esta longe de conhecer a verdade
Mas, que privilégio é estar e viver
A idade foi inventada para saber oque?
Quanto tempo vivi?
Quantos amores tive?
Quantas trepadas dei?
Quantas mentiras ouvi?
Quantos tapetes foram puxados?
Quantas poesias escrevi?
Quantas poeiras espanei?
Quantas noites morri?
Quantas vezes ressuscitei?
Até onde o olho alcança
Todas as direções indicam o eterno
Eterno ou temporário
Não me cabe julgar, talvez indagar
Sou apenas humano
Gnóstico ou Agnóstico
Mil religiões, seitas, dogmas
Freqüentei
Cada uma me mostrava um caminho
Qual o mais conveniente?
Óbvio
Dentro de mim tem a voz da intuição
Prefiro escutá-la e seguir os próprios instintos
Visualizar o que não enxergo
Cheirar o que não tacteio
Não duvidar no que acredito
Esperar com esmero o dia do passamento
Deixar acontecer o inesperado
Com as devidas orações
Que o coração e o esoterismo acreditam
Abono tudo que me foi reservado