Seria realmente eterna, se o próprio tempo não a marcasse para viver apenas alguns milhares de anos.
E
ele, talvez por isso nunca acreditou em sua parte gêmea.

Seria fim, embora tal começo, se expressasse em preces, por um último adeus.
E ambos, transloucados, errantes ou falidos, qual permanente peça de cristal, nada polidoembarcam na jornada amena, sem palavras, lágrimas; satisfação de seus afins, para que aqui, na vida, sofram de procurar, um ao outro, na carne, no pensamento mórbido, sem ir, vir, ou sem saber como existir.
Deixar então a incerteza, talvez a falha do destino impróprio, e assim, amar perdidamente alguém, mesmo que nada eterno, num devaneio único...Até morrer, ou se esvair!
O Guardião
Enviado por O Guardião em 29/09/2008
Reeditado em 12/12/2008
Código do texto: T1202841