DIÁRIO

No constante diário de nossas vidas, escrevemos o que não queríamos e deixamos de escrever o que desejávamos.

Somos fagulhas, grãos de areia, partículas de universo, aguardando o tempo de poder viver a plenitude de nossa essência.

Somos reféns do tempo, do trabalho, do dinheiro, enquanto a poesia e o lirismo da vida, transformam-se em mera vontade, aquilo que poderia ter sido, mas não foi.