Ausência

No silêncio da noite minha garganta grita enfurecida;não obtendo resposta sua volto a me recolher pra tentar recompor o que o vazio de sua presença me deixa,marcas de ontem machucam meu ser.Digitais suas vagueiam pelo meu corpo ainda quente e necessitado de ti.No espelho   d álma vejo sua imagem quase sumindo num pranto gelado pela dor que nos separa.Na cama  seu cheiro ainda se faz presente,atormentando meu coração.A ausência é o ponto de encontro; é o nada onde tudo acontece; é a maneira do longe fazer-se presente, do querido tornar-se intrínseco, do outro ser do meu sangue e da minha carne e partilharmos as mesmas dores e sentimentos e pressentimentos, tudo à mistura nos ossos encarquilhados de existir;outramente o mesmo na alteridade que pensaria jamais existir em mim.
Ainda sim restará em minha a lma a docura de sua saudade,sentir saudades suas é a única forma de ter você presente...
ELIZ REGINA
Enviado por ELIZ REGINA em 04/10/2008
Reeditado em 04/10/2008
Código do texto: T1210552