Arrepio.

Impressionante a quantidade de pessoas que estão em busca desse arrepio, desse friozinho na espinha que dá quando beijamos alguém especial.

Eu, por acaso, já não o sinto tem meses. Mas ontem a noite algo diferente aconteceu, pensei que o tal arrepio nunca mais fosse percorrer este corpo que vos escreve, mas por ironia do destino o tal arrepio voltou.

Não com a pessoa que eu esperava, mas ainda assim vieram as borboletas no estomago, o arrepio na espinha, o frio na barriga.

Droga.

Esse arrepio deveria ser acionado por alguém diferente, um Príncipe Encantado, alguém com classe e poder aquisitivo suficiente para me manter feliz, algum cara de 20 e poucos anos, olhos azuis, loiro.

Estranho como o destino nos prega peças.

Se eu falar que o dito cujo de ontem não tem nenhuma dessas qualidades e ainda por cima tem inumeros defeitos que não merecem serem citados, alguém acredita?

Eu estava esperando um ser humano digno de beleza com vários adjetivos que o fizesse parecer o melhor ser humano que já havia visto.

Mas por incrível que pareça, creio que para o dito cujo, eu posso servir como uma pessoa simplesmente Perfeita.

Com o P maiusculo, com os adjetivos bonitos e todo o resto.

Assim, não achei o que estava procurando, mas sim, quem estava me procurando.