INSANIDADE DE AMOR

Não quero seguir os meus passos de outrora. Quero a brisa batendo em meu rosto me trazendo uma nova manhã.

Quero um caminho de liberdade, sem dor sem maldade.

Quero ainda sentir o sol queimando, ainda que suavemente, meus pés.

Quero ainda que fria sentir a chuva correr pelo meu corpo, sem a desculpa de esconder meu pranto.

Não quero palavras vazias revoltas no tempo.

Não quero um tempo nem hora, nem senhora, pra me dizer que tenho que ir embora.

Quero meu momento de prazer de loucura ou de luxuria.

Quero ter esse ser, que me abomina me repele, mas que me reflete no seu viver.

Quero essa vida cigana, mundana, mas sem nada temer.

Quero correr pelo mundo a fora e ser mais do que posso ser.

Dominar minha espécie, não mais agonizar na minha dor.

Trocar o eu, pelo nós seria perfeito,traria em meu peito as marcas desse amor.

Deixar de ver o mundo de uma janela, e ganhar asas para poder voar.

Imaginar felicidade encontrar?

Bobagem, quem disse que da pra esperar?

Corremos riscos de envelhecermos sem nunca a felicidade vivenciar.

Amor sincero, quero tentar achar, talvez nesse meu desalento, rebento meu coração entregar.

Provar do fel da saudade, desse sujeito, sem jeito que vive a me olhar ,nada pergunta calado permanece estar.

Quero continuar meu caminho nessa estrada sem fim

Onde saudade mistura amor e amor mistura realidade.

Quero vivenciar meus momentos de loucura e insanidade, trazer você par perfeito sujeito, que de certa forma, tento buscar. se não encontro torna-se esperança~e esperança vira saudade.

Saudade dói no peito, do sujeito que busco na minha insanidade perfeita, de total primazia de estar certa pelo menos um dia, minha insanidade acertar.

Se correta estou, da loucura faço meu viver, da luxuria meu prazer e da sua ausência, essência para um novo amanhecer.

Sujeito, sem jeito amante da loucura e da perdição, é permanente, ausente na esperança de um coração.

Insanidade amorosa, loucura deliciosa, luxuria prazerosa de um amor infinito.

Sujeito sem jeito que vive a me olhar permanece solto num grito, que preso na garganta, ainda esta.

Quero uma nova manha, uma nova brisa, um ar escondido de quem vive a me rodear.

Sujeito esquisito, bonito me leva a rodopiar no palco da minha insanidade, bastidores da minha loucura.

Quero vento na face, o sol queimando meus pés, a chuva caindo-me pelo corpo ainda que fria.

Sujeito que me abomina me repele e me domina vem pra essa loucura, viver na luxuria. destemido sujeito sem jeito minha insanidade é pura carregada de paixão.

Sujeito sem jeito nessa total loucura é seu meu coração

Zanne Murray
Enviado por Zanne Murray em 14/03/2006
Código do texto: T123219
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