Passos serenos de evolução

Colhi estrelas verdes

Quando ainda o orvalho sereno

Projetava nas folhas.

A alma madura, com gosto de amor...

Na estação orbital,

Vestígios de um dia, os momentos celestes

Na nuvem branca os gozos explodem

E a chuva cai mansa no colo desnudo

O amor cala a voz embargada

O néctar sagrado faz o mel que cura

Ainda colho as estrelas verdes

O gosto é de sonho interrompido

Sacerdotisa ao vento, a tempestade tardia...

Delírios de amor na tarde quieta

Na rua um taxista passa veloz

Sirenes da polícia

Transeuntes...Caos!

Chuva ainda lança gotas de prata

Pedra e flores caem do céu.

Na cama a menina-mulher sonha,

Estrelas maduras na alma desperta,

Ninando o sono, entoando os cânticos.

Nos olhos uma luz,

O amor que passou, evolui!