Começei minha semana filosofando. Creio que
a culpa é do ano que correu demais e eu não
consegui acompanhar. Contagem regressiva
para o final do ano.
Hora que a gente dá uma parada, reflete tudo
que fez ou não fez, viveu ou desejou viver.
Hoje além de pensar como vivi o amor e como o
defino (se é que amor se define), mas que nos
ajuda a viver, construir e seguir, parei para pen-
sar também em como nos auto destruimos todos
os dias um pouquinho embora digamos pra nós
mesmos " eu não faço isso". Ah faz sim, sem
querer ou lembrar mas todos fazemos.
Mesmo que você pense em auto destruição se
usou drogas, traiu, teve vontade de pular do dé-
cimo andar de um prédio (ai concordo, é exagero)
Mas nos auto destruimos quando ficamos perto
de alguem que só quer nos ferrar, mentir, enganar.
E de gente má assim o mundo está cheio.
Mas fora essas intrigas, nos auto detruimos quando
abandonamos quem nos ama, ou dizia amar.
E essas são apenas algumas das auto destruições
dentre as inúmeras que andam por ai.
Está certo que erramos. Somos falíveis a isso.
E só aprendemos através dos erros, (se repeti-los
é por sua conta).
Por isso nossas escolhas devem estar baseadas na nossa educação, convicção e experiências.
Assim mesmo ainda não estamos livres do sofrimento.
E o nosso coração? aquele que quando você sofre
culpa dizendo: ah! esse meu coração não tem jeito
mesmo".
Acertou. O coração tem vontade própria, é teu dono,
teu senhor sempre autoritário, independente, buro -
crático e intransigente mesmo que seja um bom cora-
ção.
O que tem a ver o coração com auto destruiçaõ?
TUDO. Não existe ainda uma chave liga desliga pa-
ra usarmos On Off sempre diante do perigo.
Eu teria desligado muita gente e muita coisa.
Mas não posso. Não podemos.
O certo que nunca vou dizer para mim mesma que
vou substituir uma pessoa por outra ( péssima ideia,
olha ai a auto destruição aparecendo) como tambem
vou rezar para que não apareçam pessoas tentando ajudar, isso as vezes atrapalha e confunde mais ainda.
E isso é coisa para terapia em consultório fechado.
Mas essa eterna tríade dor, erro, amor não é filosofia
barata de botequim. É uma realidade que se não for
bem administrada, daqui há dez anos quando você estiver casado (a) com outro (a) e tremendamente infeliz vai
lembrar que ao invés de se auto destruir deveria ter
enfrentado sem medos suas escolhas aquelas que realmente importavam.
Eu me incluo nessa relação eterna, indubitável e i-
nexoravelmente verdadeira.