Estranha Paz.

Enquanto o mundo racha e o dinheiro escassa, fico eu de pernas para o ar em virtude de um pé fraturado.
Tanto assunto para me preocupar e uma estranha paz a me rondar.
Precisava cair literalmente para me ocupar do meu corpo, deixar a vida acontecer e alcançar a quietude freneticamente buscada?
Não tenho a resposta exata e nem me permito, por hora, a outras questões me debruçar.
Deito-me e me concentro na cura. Nada mais posso fazer agora. Talvez mais tarde. Talvez amanhã. Não sei quando.
Agora só desejo, ainda que estranha, essa paz.
Evelyne Furtado
Enviado por Evelyne Furtado em 17/11/2008
Reeditado em 17/11/2008
Código do texto: T1288294
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