ENTRE A SORTE E O AZAR

Todos somos donos do nosso destino e responsáveis pela vida que possuímos. Todas as coisas que conosco se passam são conseqüências de nossas escolhas e atitudes, inclusive as doenças. Parte delas são de responsabilidade de nossos antepassados (tetravôs, trisavôs, bisavós, avós e pais) e seus contemporâneos, cujas atitudes, ao longo do tempo, foram produzindo degeneração e corrompendo os genes. Outra parte são de nossa responsabilidade pessoal, por toda agressão que causamos ao nosso corpo com noitadas, orgias, bebedices, glutonarias e estafa. E, por último, são de responsabilidade dos nossos contemporâneos, que ajudam a corromper, não só o ambiente natural em que vivemos, mas também o ambiente social.

Todos temos oportunidades na vida, que são muitas e em todas as áreas, seja profissional, material, emocional, sentimental, social, etc.. Se não as aproveitamos é porque não sabemos identificá-las (às vezes por sermos muito exigentes), não estamos preparados para aproveitá-las, (não temos capital porque não guardamos dinheiro, não estudamos, não fizemos cursos, etc.) e porque não sabemos tomar decisões no momento certo. Oportunidades são passageiras.

TodoS somos amados e bem quistos por alguém ou por muita gente, mas nem sempre por pessoas por quem nos interessamos e a quem amamos e queremos bem. Todos somos também odiados e mal-quistos por uma ou outra pessoa, nem sempre por aqueles que julgamos que são nossos desafetos. Todavia, nada é de graça, dependendo muito mais de nós do que dos outros.

Todos podemos encontrar dinheiro e riquezas materiais perdidas, o que não seria por sorte, resultando do descuido de outras pessoas e estarmos nos lugares certos na hora certa. Todavia, Entretanto, encontrando coisas perdidas, todos deveríamos procurar devolver, porque todos podemos também perder, o que se daria por nosso descuido e não por má sorte.

Todos podemos sofrer acidentes, dependendo da nossa prudência e perspicácia, bem como da prudência e perspicácia da pessoa no controle do carro, da máquina ou do abjeto que venha a nos atingir, não querendo dizer que houve intenção de quem quer que seja.

E todos somos alvo do amor de Deus, sendo que uns são mais apegados a Ele, conhecendo-O melhor através da oração e do estudo da Bíblia. Sendo assim, fazem Sua vontade e colhem os frutos disto, que são sempre bons, pois quem segue segundo os conselhos de Deus faz tudo pelo direito, acertando em tudo. Outros, porém, ignoram as orientações do Senhor por causa da ânsia em ter prazer, mordomia e riqueza, guiando-se apenas por seus intuitos naturais, vivendo então a arranjar encrencas, entrando em más situações e produzindo fracassos.

Em fim, a vida está à nossa frente e somos os sujeitos principais dela, levando-a, sem deixar ela nos levar jamais. Aliás, se a vida alguma vez nos levou, foi apenas porque permitimos.