Razão para o Amor

De tanto pensar que tudo na vida podia ter uma razão, me acostumei a querer sempre as verdades. Não queria o simples e superficial entendimento, era a essência! Voltando e revendo conceitos para alguns que pensavam ser supérfulos, seguia a minha crítica obediente nas coisas em que busquei respostas. Tudo precisava ser projetado e formar uma engenharia de conceitos sobre como as coisas surgiam, se geravam e aconteciam....

Mas nem tudo podia ser assim! as pessoas são cada qual indecifráveis, são ímpares e não podem ser minimizadas apenas em conceitos.

Nunca poderia ser assim no amor, algo que não se explica! que tantos querem filosofar sobre ele, algo que consegue movimentar o mundo inteiro.... O amor é um sentimento aceito embora não explicado. É inerente a mente, ao olhar critico e ímpar!

O amor nunca é impar! disso eu tenho certeza! a única certeza.

E eu que não busco explicar o amor, não quero entende-lo, apenas senti-lo!

Não há fórmulas, não há receitas e nem manuais de instruções! Não se adimite isso na composição do amor, que não se sabe do início nem do fim.

De tanto pensar numa razão para o amor, descobri que a razão é o que menos importa. De todos os conceitos, esse é o que prefiro menos entender e mais viver.

Izabel Bento
Enviado por Izabel Bento em 28/12/2008
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