Atropelo do pensar

O ser humano sempre quer conhecer o desconhecido, invadir um ambiente pouco habitado e totalmente afastado dos grandes centros. O ser racional quer viver emoções diferentes para saber que a vida tem diferentes caminhos para chegar a determinados lugares, mas tudo tem seu preço, cada equivoco tem seu valor, sendo assim, caminhar de olhos vendados não é o meu forte, abro bem os olhos para poder enxergar além do normal em terrenos que pouco andei, sobretudo, existe situações diferenciadas colocando sombras onde não parecia ter e muros em locais que só existia cercas.

Essa forma de ver com olhar retorcido pode ferir a menina dos olhos e, como posso curar essa menina que logo quer ser mulher? Não sei responder algo que criei, parece brincadeira, mas é dessa forma que costumamos interpretar situações que criamos, porém, não sabemos responder nossos próprios questionamentos e então parecemos pedaços de nada a serviço dos pensamentos sem fundamentos. O argumento perfeito para uma pergunta originada de o próprio ser pode começar pela essência da intuição, ou seja, se veio de mim tal pergunta de mim sairá tal resposta, no entanto, seria apenas um duelo da pouca inteligência a serviço do pouco letramento.

O que quero falar é realmente a atitude de cada pessoa perante seus atos, abatendo achismos em pleno século XXI tudo por não saber levar o pensamento no núcleo da criatividade, se é ceifador de letras cultivadas em terrenos de livros diversos, com certeza terá uma safra de ilustrações e improvisos dignos de conhecedores dos assuntos mais silenciosos do contexto que se remete a participar, por sua vez, desafiar o letrar oral e escrito é uma dádiva de quem ama a decisão da variedade.

O lugar perfeito no âmago da paixão pode ser o mais belo de todos, portanto, após sair desse dilema entre a alma e o espírito o lugar não passará de um espaço qualquer que trafegou na mente do viajante e logo mais saiu por se tratar de terra sem lei, e assim sendo, a lei que coordena o muro da dignidade somente farão presente os atropelos da velhice enquanto ser humano e enquanto sobreviver à dificuldade do mundo e dos indivíduos que nele habitam.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 30/12/2008
Código do texto: T1359742
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