O legítimo: Pois é...

Para ser melhor

Compreendido...

Pois é...

Natural como sentir,

Sentir-se sempre...

Como quando estamos com os pés na terra...

Corpo com corpo na sua mais divina semelhança...

Os mesmos elementos, as mesmas necessidades,

As mesmas energias que nos envolvem...

O mesmo Pai e nossa razão...

A mesma Mãe, nossa natureza...

Os homens perdem a razão,

Enquanto as mulheres se perdem em sua própria beleza...

Sobrenatural como se é,

Mesmo inacreditável, ou,

Mesmo ainda, inimaginável...

Mas sempre presente,

Nas suas maneiras,

Até mesmo no seu consciente induzido,

Dominado...

Vem do inconsciente coletivo...

O sentimento universal...

O amor, nosso amor,

Amor pela nossa natureza...

Que o amor existe,

Seja qual for

Sua intensidade, forma, ou pelo que seja....

Ninguém nunca duvidou...

A sobrevivência é um fato

Não deveria ser uma necessidade,

Uma competição,

Ou,

Seu único objetivo na vida...

Assim como a desigualdade social...

Assim como tem de ser...

Será?

Porque quando eu paro para pensar nisso

Lembro-me de que todos os seres humanos

São iguais...

Sempre será dependente...

Dependente de amigos...

De outras pessoas...

Por mais independente ele seja financeiramente...

Não é errado ter uma boa posição social

Já que sempre trabalhou muito,

Sempre, em busca de seus objetivos.

E é assim que damos valor,

Ao nosso suor desprendido

Em tantos esforços...

Mas muitos se aproveitam dessa situação...

Preferem caminhos sórdidos...

Tornando tudo mais injusto do que deveria.

E mesmo os mais independentes,

Um dia,

Podem precisar da justiça.

E podem até conseguir,

Mas nas maioria das vezes

Vem tardiamente

É como diz o velho ditado...

Portanto,

Qual o tamanho da sua necessidade?

Cada um é cada um,

E seu livre arbítrio.

Muitos,

Muitos já pensam,

Muito além da matéria.

Transcende seus pensamentos...

E muitos, também,

Mesmo sabendo de tudo,

-E isso é o mais triste-,

Não se oprimi

De querer

Se redimir de seus exageros,

Com certa preguiça e descaso.

Omiti-se da caridade

Em prol da desculpa

De que nada adianta...

De que nada adianta?

Ninguém mais agüenta ouvir isso...

Enquanto o nada adianta,

O tudo atrasa então?

Dou um só motivo...

Famílias felizes unidas em paz,

Vivendo com qualidade de vida...

É pedir muito?

Por que a escravidão é ainda tão necessária?

Culpa dos que se acostumam

Com seus desgraçados motivos de alegria...

Com sua maldita zombaria alheia...

Com sua superioridade

Tão magistral...

Mas a verdade é que na sua maioria

São uns porcos gulosos,

Vampiros sugadores de fé,

De sonhos...

Dos meus, dos seus, e dos deles próprios...

Quantos já não me sugaram?

Mas sou eu quem cria meus sonhos...

Somos seres criadores por natureza...

Graças a Deus!

Infelizmente somos capazes

De criar nossa destruição também..

Perdoe-nos meu Deus...

Mas não sabemos o que fazemos...

Não sabemos o que fazemos?

Não sabemos... O que fazemos?

Sabemos...

E como sabemos...

A consciência de muitos seres humanos

Evoluiu muito tenha certeza,

Ou não seria possível imaginar

Vida inteligente em nosso Planeta...

Basta cada um procurar

Evoluir a sua

E fortalecê-la.

Pois o que somos somados,

Unidos,

Somos apenas em sonhos ainda.

Não somos verdadeiros com esses sonhos.

Nossa inveja

É um terrível pesadelo.

E eu quero mais pra mim...

Quero mais de mim mesmo...

Eu sou, mais de mim mesmo...

O mais de mim mesmo

É a parte que mais me orgulha.

Na vida nada se cria,

Tudo se transforma...

Já dizia o poeta.

Mas que poeta?

Todos dizem as mesmas coisas,

Sobre as mesmas coisas,

Sempre são sentimentos

E seus detalhes...

Será?

A verdade é que um poeta nunca diria apenas isso.

Acho que ele diria,

Que na vida tudo se transforma,

Se torna possível,

Quando o sonho ganha o poder de criar

Com a fé de quem acredita...

Sentimentos são sempre sentimentos,

Mas nunca um

Será igual ao outro...

Somos todos iguais

Com pensamentos diferentes

Sobre as mesmas coisas...

Eu sou um poço infinito,

Um oceano,

Um céu e todo seu universo de idéias,

De incertezas,

Mas algumas certezas

Tão certas,

Somente presente em meu corpo

E espírito...

Como se tivesse nascido

Junto comigo.

Isso tudo,

Até

Parece fantasia de quem quer iludir os outros,

Sobre coisas que nunca

Havia pensado sobre a vida

Ou sobre o mundo.

De quem quer envolve-lo

Te enchendo de ideias,

Vontades,

Sonhos...

Mas a verdade é que pouco me importa...

Amanhã será outro dia

E poucas pessoas,

Realmente,

Prestam atenção no que estão lendo.

Aprenderam isso na escola

Que não nos permiti criar muita coisa...

Por isso não damos o devido valor

A criação dos outros.

Muitos não dão valor nem mesmo

A criação Divina...

Eu,

Criei minha maneira de pensar

Mas não digo qual é..

Só digo que não me apego mais à

Mentiras,

Ilusões de pregadores da verdade.

Procuro compreender o melhor de cada um...

Todos nós temos nossos interesses

Por melhor que sejam eles...

Muitos até, são mal interpretados.

Não quero me tornar um...

Por isso não digo...

Chamam-me de Socialista,

De comunistas...

Mandam-me para Cu...ba

Dizendo que culpo os capitalistas...

Danem-se os Istas!

Danem-se seus caderninhos de condutas!

Danem-se seus ideais econômicos

E suas contas bancárias!

Não é uma incitação a violência,

É muito mais que isso.

Não sou um animal

Pronto para atacar

Quem chegar perto da minha comida...

Dane-se também o que pensam!

Eu não...

Eu não peço nada pra mim...

Quando rezo é apenas para agradecer...

Não sou quem está pedindo...

Mas o mundo,

O Todo,

Merece muito mais do que damos a Ele.

O que damos a Ele?

Crie algo ser humano.

Devemos criar um meio

De ressarcir nossa Terra Mãe,

De todos os males que causamos.

Computadores capazes de criar água potável?

Se acostume com a idéia...

Parques criados dentro de galpões fechados

Com o resto que sobrou de areia limpa e água salinizada,

Um sol criado por computador

Dando a mesma sensação de um final de semana na praia...

Comendo frutas e verduras que não são nascidos de sementes,

Que não são criados na terra...

Já vivemos isso!

As pragas destruidoras tornaram esse meio o mais econômico.

Malditas pragas...

De onde surgiram?

Animais que não pastam...

Quem pasta é gente...

Animais?

Só haverá um animal

Ou uma praga,

O pior deles...

O pior de nós mesmos...

Com tanto poder de criar,

Crie seu modo de se acostumar com essas coisas...

Raphael Campos
Enviado por Raphael Campos em 08/01/2009
Reeditado em 09/01/2009
Código do texto: T1374245
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