Nós
Daqui da frente mal se vê
As infindáveis montanhas e estradas tortuosas já percorridas
Estradas nas quais sangramos os pés
Montanhas e colinas nas quais caímos aos pés
Mas vencemos,
Levantamos e escalamo-as mais uma vez
E caímos novamente
Mas não importaram as incontáveis quedas,
Ainda nos restava força, mesmo que pouca
Mesmo cansados e desgastados
Depois de muitas tentativas, conseguimos transpassá-las
E continuamos...
E hoje, daqui da frente
Depois de enxergar e lembrar de todo esse caminho,
Pergunto-me:
Por que parar?