Meu ódio

E das ruínas ao pé da montanha

Vi erguer-se uma besta com chifres d'ouro

Vestia couro e ornava jóias de valor incomensurável

Em seu segundo passo em minha direção,

O sol se pôs sobre mim

Abraçado pelas trevas, sentei e esperei inerte...

Minha possível e provável destruição se aproximava,

Em verdade, quis até que se apressasse,

Para que eu fosse o primeiro a deixar este mundo odioso

À medida que se aproximava, sentia o tremor sobre mim

Mas demoraram horas de destruição deixadas pelo caminho até que ele chegasse...

A algumas braças de mim ele pára e mira meus olhos, encarando-me por alguns instantes até que eu visse um movimento em sua boca...

O som que escutei era como se fosse da minha própria...

Era minha a voz...

Que ecoava por toda a planície,

Ele perguntava:

Por onde devo continuar?

...

victor
Enviado por victor em 12/04/2006
Reeditado em 27/08/2008
Código do texto: T138077
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