Meu ódio
E das ruínas ao pé da montanha
Vi erguer-se uma besta com chifres d'ouro
Vestia couro e ornava jóias de valor incomensurável
Em seu segundo passo em minha direção,
O sol se pôs sobre mim
Abraçado pelas trevas, sentei e esperei inerte...
Minha possível e provável destruição se aproximava,
Em verdade, quis até que se apressasse,
Para que eu fosse o primeiro a deixar este mundo odioso
À medida que se aproximava, sentia o tremor sobre mim
Mas demoraram horas de destruição deixadas pelo caminho até que ele chegasse...
A algumas braças de mim ele pára e mira meus olhos, encarando-me por alguns instantes até que eu visse um movimento em sua boca...
O som que escutei era como se fosse da minha própria...
Era minha a voz...
Que ecoava por toda a planície,
Ele perguntava:
Por onde devo continuar?
...