Amarrando as cordas

Enquanto os sorrisos dividirem os sentimentos humanos, teremos a oportunidade de guardarmos as palavras que o amor não diz, apenas se representa por toques, demonstrações carinhosas de verdades que, por vezes, se esconderam nos medos humanos. Qual foi o dia que não acordamos? E qual foi a vez que deixamos nossos pequenos sentimentos crescerem desapercebidos? Como o menino (de repente um rapaz), como a menina (de repente uma moça) aos nossos olhos, que perderam purezas jamais retomadas para a memória... Não que seja uma pena, mas teremos momentos em que sentiremos falta daquele abraço puro, carinhoso, assim como aquele "Liga hoje pra mim", e daquele bilhete que ninguém podia ver - pequenos segredos decifrados em três linhas.

E para que tudo isso? Para estudarmos sorrisos? Talvez para nos

estudar: seres humanos... pedaços de nós que não são vistos

a olhos nus, por isso somos tão difíceis

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Epígrafe para a peça Teoria das Cordas - 16/08/2007

Bruno Casalunga
Enviado por Bruno Casalunga em 12/01/2009
Reeditado em 12/01/2009
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