A paz....

A minha paz independe do que vivo, do modo como me tratam, mas está intimamente ligada ao que acredito e o quanto confio em meu Deus, como Criador, como norte, como única certeza em meio a única certeza: a finitude...

As vezes, é preciso rever onde estamos errando, nossas escolhas tendem a ser em direção ao vazio,imediatistas, superficiais, admitir que nossa visão é limitada é a expressão de uma virtude admirável: humildade. Assim é possível distinguir entre iludidos e realistas: a vida é vencida no caminho e não no ideal. Ainda não sei o que faço, como faço ou porque, mas tudo o que me foi caro e moveu a alma, custou muito pouco, e tudo o que me lembro foi feito de sentimento e não de algo comprável...

A sabedoria se esconde dos doutos na ciência, ela gosta da simplicidade, pois note que os sábios transcendem a futilidade desta soberba da vida, reconhecem sua condição limitada como humanos, mas tem os olhos além, o horizonte não é o limite, não há limite para o que é realmente fundamental. O amor não é o sentimento da união carnal, é a união anímica, é a expressão máxima do toque de essências, por isto almejamos tal encontro, que parece sempre estar distante, e que perseguimos sem compreender que é expresso em cada amanhecer! O amor foi expresso em uma cruz, em ações, em ensinamentos vindos de um grande exemplo e o preço pago, mas a historia não nos convence, pois a manipulação da verdade pelos homens em prol de si mesmo, fez com que o perfume suave fosse simplesmente ignorado...

Que nossos olhos sejam abertos, que a nossa vida seja mudada, antes que o mundo se perca e o amor se esfrie ainda mais: que a paz que excedo todo entendimento (Filipenses 4 : 7) nos permita prosseguir...

T Sophie
Enviado por T Sophie em 26/01/2009
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