Caçador de si mesmo
Os astros, por que tentar conhecê-los?
Por que tentar interpretá-los?
O que aprender com eles?
Essas indagações são minhas, da minha natureza...
Gosto do que vejo, mas também gosto do que não percebo imediatamente,
Gosto do que desperta meu desejo pelo saber,
Gosto desta minha necessidade pelo conhecimento...
Aprendo com os outros, o tempo todo, em todos os momentos...
Essa troca, tão necessária, é que me faz ser quem sou, hoje, amanhã e depois... E depois, e depois...
A leveza do libriano esbarra na visão geminiana, que tende a ‘considerar’ do artificial ao profundo. Mas este tem que dividir espaço com as águas do peixe, que é instável por natureza, porém sensível e de grande beleza.
Todos em um só corpo-alma (mente-emoção-razão-coração-intuição).
A procura do desconhecido, em busca de si mesmo
Do ‘sonho’ idealizado e ao mesmo tempo incerto
Que pode levar tempo pra acontecer ou não!
Esta na memória distorcida, criada ao longo das experiências vividas, no hoje, ou no futuro imprevisível (passado, presente, futuro)
Não basta medir, quantificar, relacionar, racionalizar...
Exige mais o desprender da âncora... Ela – impede viver o grande sabor!
É somente mais uma visão, não é imposição, nem verdade absoluta!
Escrevo o que os meus olhos me mostram, escrevo para os meus próprios olhos... Pra traduzir as minhas próprias dúvidas. Pra saciar a minha própria visão humana. Escrevo pra alimentar as ondas curtas do meu Ser temporal... E consciente que 'meu tempo ainda não chegou', como bem deixou escrito Nietzsche, 'alguns nascem postumamente'.