O QUE DEUS ESTÁ FAZENDO

Estudos científicos demonstram que a única diferença entre os seres humanos e os animais é a consciência da existência de Deus, que os seres humanos possuem – sentimos a necessidade de procurar um ser superior. Desde a mente humana mais simples até a mais sofisticada, pressente e deseja a existência de um Deus Criador e Regente, maior que tudo, referência de um caráter mais elevado. No caso dos animais, eles nos têm por deus. Nós, seres humanos, dominamos sobre eles, conforme Deus disse para Adão no Jardim do Éden.

Quando exerce a fé ou se dirige a Deus, imaginando-O, certa região do cérebro humano produz ondas de luz e calor que na mesma região do cérebro dos animais não é produzida.

Embora que vinte por cento da população de todo o mundo pense ser atéia (na verdade a maioria deles é agnóstica e muitas dessas pessoas nem mesmo isto são), oitenta por cento acredita e deseja que exista um Deus maior do que o conceito popular de deus, como as mentes primitivas dos gregos, romanos, egípcios, babilônicos, fenícios, assírios, etc., concebiam seus deuses nada acima do caráter humano. A maioria dos deuses deles nem mesmo conseguia elevar-se ao nível do caráter mais baixo dos humanos, como Moloc, dos fenícios, que requeria holocaustos de crianças, e Baco, dos gregos, alcoólatra e pederasta.

Mas existe mesmo um Deus, do qual não se viu imagem, mas que é Criador dos céus e da Terra e das fontes das águas, como Yaveh, o Deus nobre e de caráter elevado dos hebreus e cristãos, ou mesmo o excelente Deus Alá, dos muçulmanos, cujo caráter não é imitado, principalmente, pela ala extremista de seus professos seguidores?

Se existe esse Deus Criador e Regente, o que Ele está fazendo diante de todas estas calamidades que têm recaído, principalmente, sobre as populações mais pobres? Não estaria interessado em suas criaturas, ou não é mesmo Mantenedor como a Bíblia diz?

Poderíamos perguntar também: O que os seres humanos podem fazer por si ou por sua sociedade? Se existe um Deus, não precisamos fazer nada por nós?

O que se vê nos jornais sobre a miséria do mundo e as discussões sobre esse assunto nos fóruns de Porto Alegre e Davos? Roberto Teixeira da Costa, Conselheiro do Centro Brasileiro de Relações Exteriores, disse no Jornal Zero Hora no dia 30 de janeiro de 2005: “Este ano ficou mais evidente o complexo de culpa da elite. Caiu a fixa”. Referia-se ao consenso da responsabilidade dos ricos pela miséria no mundo, que tomou conta do Fórum Econômico Mundial.

Na Bíblia, no livro de Amós, foi escrito mais de setecentos anos antes de Cristo: “porque o salário dos jornaleiros clama até mim desde a terra, diz o Senhor dos Exércitos”. Em outra parte da Bíblia diz: “Destruirei aqueles que destroem a terra”. E o apóstolo Paulo diz também em uma de suas epístolas aos coríntios: “não sabeis que vosso corpo é o templo do Espírito Santo? Aquele que destruir o templo do Espírito Santo, Deus o destruirá”.

O que a humanidade tem feito a respeito desses três assuntos: justiça social, ecologia e respeito às leis do corpo e da saúde?

A miséria é tão gritante que todos no mundo estão alarmados e os ricos finalmente admitiram sua responsabilidade.

A miséria é a causa hedionda da violência. O mundo está às portas de um colapso econômico, o que foi a pauta principal da reunião do G7, já em 2003. Quanto mais retenção de renda (má distribuição), mais grave a miséria e mais devastadores para ricos e pobres serão os efeitos do colapso econômico. Para os ricos, pior, pois não estão acostumados à pobreza. Os pobres, por força de serem empurrados à marginalidade econômica e a repressão às válvulas de escape que criam, o trabalho informal, já se acostumaram a indignidade.

Quanto à ecologia, o que mais precisa ser dito para mostrar quão grave é a situação do planeta?

Vagalhões que chegam à praia e matam centenas de milhares de seres humanos, devastando países inteiros não ocorrem ao acaso. Vendavais, tufões, ciclones não são meros desequilíbrios da natureza. Terremotos, maremotos, vulcões não são frutos de uma natureza indomada, furiosa e cruel sem causa. Tudo isto são conseqüência das ações humanas sobre a natureza, uns devastando, poluindo e agredindo, e outros, virando as costas, sendo negligentes, não defendendo o que é de todos.

Então, pessoas “inocentes” tornam-se vítimas desses desastres e o que Deus está fazendo?

Se homens maus e egoístas transtornam a natureza, causam a miséria, a insegurança e estão levando o planeta para uma hecatombe geral, o que Deus está fazendo para defender as vítimas?

Talvez Ele esteja esperando que alguns seres humanos admitam que ao invés de contornar os problemas o homem piora a situação mais e mais, enquanto outros seres humanos percebam que os homens da política e dos negócios estão levando a humanidade ao extermínio, enquanto o resto da humanidade deleita-se em diversões e prazeres, dormindo em berço esplêndido, navegando numa canoa furada para o abismo, confiando em movimentos e cientistas.

Então, quando a humanidade parar de confiar em seu braço e sabedoria talvez se sujeite ao Deus Criador, que possui um Manual de Instruções (a Bíblia), que se tivesse sido levado em conta a humanidade estaria livre da dor, da miséria e da violência. Porém, quando isto acontecer poderá ser tão tarde que não mais teremos como evitar o extermínio da raça. Daí, o Deus Criador, por tantos contestado e ignorado, agirá, retendo com as próprias mãos o curso do desastre desencadeado pelos homens. Então Jesus poderá descer do céu com um universo de seres alados, os anjos, para buscar aqueles que aceitaram antes que as coisas deviam ser feitas segundo a regra do Criador, como deve ser levado em conta o manual de uso dos carros que compramos para que eles funcionem bem e não nos dêem prejuízos. Jesus virá para buscar esses, para os tirar do meio de onde eles não merecem estar, porque já fizeram sua parte tentando conter a devastação, mas foram ridicularizados pelos livros, pelos meios de comunicação mais influentes, por seus vizinhos, amigos e parentes e pela sociedade em si, achacados de “crentes”, no sentido de cegos e dominados.

E Ele disse, quando estava para deixar seus discípulos: “Não se turbe o vosso coração, credes em Deus, crede também em mim; na casa de meu Pai há muitas moradas, e se assim não fosse eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar e, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estiver, estejais vos também”.

Depois de um tempo, Deus vai restaurar este nosso lar, então reiniciará uma humanidade que não poderá ser corrompida, pois terá plena consciência do que é realmente bom e mau, pois saberá a diferença entre fábula e verdade, onde os homens que destroem a natureza e que espoliam os “jornadeiros” (os diaristas – os trabalhadores), não terão lugar. Ele diz na Bíblia: “E eles serão o Seu povo e Ele será o seu Deus. E não haverá mais morte, nem pranto nem dor, porque as primeiras coisa passaram”. Apocalipse 20.

Wilson Amaral

Wilson do Amaral Escritor
Enviado por Wilson do Amaral Escritor em 20/04/2006
Reeditado em 14/06/2006
Código do texto: T141945