O mistério das Ordens Secretas

Pensa. Pensa, para um pouco. Que mistério é esse que invade o meu pensamento.

Será. Será mesmo que existe esse tal mistério. Por que, então, existe essas Ordens?

Eu tenho um colega, chama Carlos, que fez parte de uma delas ficou oito anos aprendendo.

Desse oito anos, ele foi aprendiz e chegou á ser mestre dos companheiros.

Carlos relata, que tudo era feito no silencio, assim, como a natureza trabalha.

Carlos. Cita o seu batismo, e explica com detalhes o ritual da Ordem.

Ele, conta. Que seus olhos estavam vendados. Sim – estavam vendados e a ansiedade crescia, como de uma montanha. Nessa hora, Carlos, só ouvia sussurros.

Mas, Carlos naquele momento pensava, na escuridão; nas trevas, que naquele momento existia pra ele. Era feio. Não existia – um pingo de luz, onde pudesse caminhar; em vossa direção. Era de fato. As trevas, que tomou conta do meu ser.

Nesse momento, Carlos, suava frio, e as pernas tremiam; e o coração batia repetidas vezes.

O coração estava a mil por horas! Naquele momento o meu pensamento, percorreu o universo. O Fundo do abismo. Não encontrava nada para servir de apoio, estava completamente no vácuo, especificamente no vazio do espaço.

Era, por isso que dois braços fortes seguram-me e mantinha-me em pé; ensaiei alguns passos, sempre para frente; logo parei; e nesse momento os braços fortes soltaram-se, deixando-me livre.

Carlos. Então ouço uma voz, que vem minha direção: e diz ajoelhe-se perante o altar.

Novamente, os dois braços fortes, ajudaram-me a ajoelhar. Ajoelhado e com as mãos em cima de uma mesa e tinha um livro, que pude constatar com o meu tato.

Novamente. A voz soou outra vez. Repita comigo caro visitante, que adentra em nosso templo. E a voz calmamente sussurra. E Carlos repetia em voz tremula, mas, confiante e muito seguro do que estava fazendo, pois, saberia se existia o mistério, que tanto ele buscou De tanto ele repetir. Era, um compromisso. Que tudo que se passasse ali dentro, morreria ali mesmo, então se é, dessa forma eu. Carlos, juro em nome do Arquiteto do Universo.

Depois, Carlos sentiu três golpes de uma espada no seu ombro esquerdo e três no seu ombro a direito.Tudo isso, acontecendo no silencio total; muitas coisas se passavam em meu pensamento. O medo. Era apenas uma fagulha no paiol, pois a curiosidade era maior do que o medo. Chegou o momento. A voz dissera. Levante-se caro irmão fraternal.

Neste momento contemplara o templo que ira trabalhar, daqui pra frente.

E quando foi tirada a venda dos meus olhos senti –me livre e pude ver algumas velas acesas

e contemplar o templo era belo, e a luz que saia das velas era um conforto para minha alma. Carlos se referiu ao seu batismo como uma cerimônia celestial. E depois todos se abraçaram fraternalmente.E Carlos depois dessa confissão se calou e seus olhos brilhavam quando terminou a sua dissertação. Carlos chegou a me emprestar um livro que tinha como titulo a Ordem Secreta. Eu li o livro e achei muito dignificante para um homem.

Acredito que Carlos tenha vivenciado, uma grande experiência, porque, vi nele apesar da idade um homem sereno de bem com a vida. Penso eu que este mistério transforma as pessoas para melhor e foi o caso do Carlos. Todos que estavam ao redor do Carlos ficou em silencio ouvindo dele, essa experiência que ele tivera, e todos começaram a perguntar sobre a Ordem, mas, Carlos desconversava e comentava de outro assunto até que o assunto foi tirado de pauta e trocado pelo o futebol.

Marck Sosza
Enviado por Marck Sosza em 20/04/2006
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