A mediocridade dos pseudo-intelectuais tupiniquins: uma crônica ridiculamente desprezível.

No “Jornal da Globo” do dia 04/02/09, após uma malfeita matéria tratando sobre uma entrevista do recém reabilitado de uma excomunhão canônica, o bispo Dom Richard Williamson da Fraternidade Sacerdotal S. Pio X, me aparece o “gênio das palavras satíricas”, o Sr. Arnaldo Jabor, criticando o Papa Bento XVI e a Igreja, se perguntando, como o Papa “não sabia” o que o Bispo Richard Williamson tinha dito acerca do holocausto judeu, uma vez que ele (o Papa) é infalível!!!!

Pelo “amor de DEUS”!!! Diz o provérbio popular que “se não sabe o que falar, melhor se calar”!

“Viste um homem precipitado no falar: há mais esperança num tolo do que nele”. (Prov. 29,20)

Para o “douto” Jabor, a infalibilidade papal seria uma onisciência capaz de revelar ao Santo Padre Bento XVI, o que diz e pensa todos os clérigos da Igreja! Haja ignorância teológica!

Ora, o Papa somente se reveste do carisma da Infalibilidade ao definir questões dogmáticas atinentes à fé e moral, não quando simplesmente fala ou escreve sobre qualquer que seja o assunto...

“<< A doutrina da infalibilidade do Papa foi definida no 4º capítulo da 4ª sessão do Concílio Vaticano I, realizado de 1869 a 1870 durante o pontificado do Papa bem-aventurado Pio IX; ela diz ser o Santo Padre isento erro. Mas, muitos, por desconhecimento dessa doutrina ou por má fé, questionam aos Católicos menos esclarecidos como pode o Papa ser isento de erro se ele peca. Para isso é necessário elucidar que infalibilidade é diferente de impecabilidade.

A doutrina da Infalibilidade do Papa diz que o Sumo Pontífice é infalível quando fala nas condições "ex-cathedra", isto é:

Quando, na qualidade de Pastor Supremo e Doutor de todos os fiéis, se dirige a toda a Igreja;

Quando o objeto de seu ensinamento é a moral, fé ou os costumes;

Quando manifesta a vontade de dar decisão dogmática e não simples advertência, instrução de ordem geral.

Em suma, o Papa é infalível quando se dirige, como tal, a toda a Igreja; quando o objeto de seu pronunciamento é moral, fé ou os costumes e quando pronuncia que dará decisão dogmática, ou seja, ele define, manifesta tal decisão. Em outras palavras, o Papa esta passível de falha fora dessas três condições. É necessário elucidar, no entanto, que quando dissemos que o Santo Padre faz um pronunciamento passível de falha, não significa necessariamente que ele falhou, apenas que tal ensinamento ou pronunciamento não foi emitido nas condições "ex-catedra".>>” (SILVA, Rogério Amaral. Apostolado Veritatis Splendor: A DOUTRINA DA INFALIBILIDADE DO SUMO PONTÍFICE. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/682. Desde 20/01/2003.)

Essa Imprensa sensacionalista, aproveita-se da ignorância do povo, para transmitir suas mensagens deturpadas, sem conhecer aquilo do que se fala... Sem compromisso com a Verdade...

Em uma palavra: RIDÍCULA, a crônica do A. Jabor.

“18 Et ego dico tibi: Tu es Petrus, et super hanc petram aedificabo Ecclesiam meam; et portae inferi non praevalebunt adversum eam.“ (MT XVI, 18)

LMJ.

04/02/09.

Leandro Martins de Jesus
Enviado por Leandro Martins de Jesus em 16/02/2009
Reeditado em 16/02/2009
Código do texto: T1441465
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