O COPO e a CORAGEM

Uma carteira, em cima dela o copo com água, o molho de chaves que sempre perco... Uma ligação inesperada, um canto indiano no rádio para acalmar o cosmo reunido com um único intuito: mudar

Ao lado direito do copo: o molho de chaves; ao lado esquerdo: a coragem escondida e bloqueada na busca de respostas, de repente o arrependimento de expôr realmente o que se sente... isso já foi centro de certezas, mas o horário é impróprio, o momento parece errado. Amar é uma questão de prática, pois quando pensamos em ter domínio daquilo que nos faz bem, descoordenamos nosso tom de voz, bêbados como o álcool, mas no copo só tem água!

As cartas escritas para mim e por mim já foram lidas por Deus, este sempre está presente na minha cabeça.

A mistura de laços, nós que estão cada vez mais apertados em nós, para alguém nos desenrolar. O molho de chaves some novamente da mesa, a água se acaba aos poucos, a coragem ainda não acordou... sem culpados, por favor; ACREDITAR é um verbo que não permite teoria.

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8/10/2007

Bruno Casalunga
Enviado por Bruno Casalunga em 25/02/2009
Reeditado em 25/02/2009
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