Fragilidades...

São mais comuns do que imaginamos

Habitam lá nos nossos subterrâneos

Vivem coladas aos calcanhares...

Aparecem depois por todos os lados

Travestidas de virtude, vão deteriorando

Ficamos todos reféns de seus tentáculos

Seus ardis e suas sórdidas armadilhas

Que pelas espertezas não percebemos

Elas são fruto de escusos hábitos e vaidades

A fragilidade é confundida com a humildade

Só que uma é fraca, deteriora e é instável

Já a outra é virtuosa, fortalece e revigora

Eu a acho fútil. Inútil! Mais uma veleidade

Dos caprichos, imprudências, leviandades

E às vezes aparecem onde não se espera

Em pessoas cultas e para lá de talentosas

Quantas vezes a percebemos em nós mesmos?

Eu já a vi e constatei a danada me engolindo...

Dominando os meus gestos e impulsos

Produto das minhas próprias fraquezas

Quantas vezes cuspimos no prato que comemos?

Essas coisas de caráter dizem ser um bem lapidado

Se o individuo não teve a formação, ta contaminado!

Pela doença dessa tal da fragilidade interiorizada

Sedimenta a tua conduta... Orienta-te! Com reflexão!

Perceba o quanto nos tornamos ridículos na ação

Quando o bom senso não permeia a tua construção

Quantos totens e bezerros de ouro são produzidos?

Abandonando! Ultrajando! Prostituindo...

A poderosa e valiosa riqueza da simplicidade

E é bem aí que residem as nossas debilidades

Que por conta disso, perdemos as oportunidades...

De celebrar e viver a plenitude da verdade.

Hildebrando Menezes

Nota: Digno de estar ao pé desta reflexão...Sem demérito aos demais... Mas por ter feito a leitura correta em poucas palavras...disse tudo onde eu gastei tanto...'São as nossas fraquezas. Terrivelmente humanas. Mais terríveis ainda quando disfarçadas de arrogância, superioridade.'

José Cláudio

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 14/03/2009
Reeditado em 14/03/2009
Código do texto: T1485499