HOJE

Analisar a raiz do problema, sistematizar o emblema escondido, customizar a memória ancestral. O mais difícil é o dia-a-dia, não porque seja complexo, mas porque é mais fácil esconder-se na caverna interior e ficar a analisar sombras. As sombras não machucam, elas iludem, as sombras revivem o passado, projetam o futuro. E o hoje? Perde-se no inexorável destilar das horas dispersas. É no hoje porém que se vive, se bem ou mal, as sombras são falsas, é melhor que se rompa as correntes e vá direto contemplar o sol.