CONTRA O AÇAIME DA PALAVRA

Todo o ser humano, que se tem por ser

humano, tem comportamentos e valores,

aos quais não pode fugir nem fingir, que

não os tem, pois que cresceram com a

criança, até ao mais alto do Homem, que,

hoje, tem por obrigação, cumprir o que

aprendeu, com solidariedade e responsabilidade.

A liberdade de um Homem, acaba onde

começa a liberdade do outro.

Porém nunca se atingirá tal regra, se

soubermos ser pacientes, escutando os

outros e ouvindo-lhes, quer ideias quer

ideais, com a mesma fome, que, ante as

nossas coisas, valor lhes prestamos, não

deixando nunca, de ser críticos positivos,

fomentando a criação de uma justiça,

muitas das vezes escondida, por um vago

silêncio, sumamente cobarde e sem respeito.

Só o interesse, que não esconde, o prazer,

de estar com outras pessoas, apesar das

diferenças, de cada um, fomentará novos

e ideológicos caminhos, e, assim, manter a

esperança, num mundo melhor,

na sua luta, dia-a-dia, para dar voz e nome

às coisas, que andam arredias do povo,

por medo de represálias, desta nova Inquisição,

que se instalou, até nas nossas próprias casas.

Alto o pendão, ergueremos e reivindicaremos,

nossos direitos, contra aqueles, que se foram

acomodando, a seus pequenos luxos supérfluos,

na inveja se deitando, entre a cobiça levantando-se.

E a paz reinará. E exigiremos, que, aqueles que

agora sofrem, por falta de comida e de medicina,

como é de bom exemplo a África, sejam dignificados

e cuidados, para que venham a crescer, homens

e mulheres saudáveis, porque tudo está, na

mortandade inadmissível, de crianças na flor da idade.

Sejamos pois, merecedores, de nossa condição!

Jorge Humberto

16/04/09

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 17/04/2009
Código do texto: T1544419
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.