PROPUGNAÇÃO

“O existencialismo põe em foco o destino trágico do homem,

condenado a construir na angústia um incerto porvir”

(Auguste Etcheverry)

Viva a angústia que vivifica.

21 anos de existência para adquirir o meu território em meio à ignorância racional desta ralé que me circunda. Quanta mesquinharia nestas cabeças, que em vez de cérebros, possuem dejectos humanos.

Agora entendo porque os cristão consideram à Deus o ser “sumo-bem”... eu teria feito desta raça pusilânime um número a mais na estatística dos abortos.

Poluentes de meu espaço, enxergo-os como esgoto a céu aberto, exalando a fetidão de suas morais arcaicas e putrefadas. Nietzsche “despreza o seu desprezo”, eu vomito o nojo desta escória.

Imbecis de espírito e mente. Autênticos “peso-morto”. Efêmeros “come-caga”. Verdadeiros “homens-bostas”, com suas moscas verdes e zumbideiras penetrando em seus orifícios anais, em busca de seus miolos cerebrais.

Estou fadonho de conviver com esses leprosos de alma. Que morram todos com suas chagas purulentas, com seus espíritos em corrimento. Que desfaleçam de sede no inferno-deserto de suas ignorâncias. Bebam no cálice da supuração o seu próprio corrimento, oriundo de um pênis infectado por esta gonorréia social.

Que pernície para a sabedoria, seres tão vis transitem livres de pugnação. Amaldiçoadas sejam as entranhas que cuspiram de seus ventres, tão horrendas bicheiras humanas.

Deus seja perdoado por tanta permissão perniciosa.

Amém, assim seja!