RESPONSÁVEIS PELO QUE CATIVAMOS...
Às vezes nem nos damos conta, mas, “Somos eternamente responsáveis por aquilo que nós cativamos” (Exùpery). Certamente, a cultura pós–moderna dirigiu as pessoas à uma liberdade sem responsabilidade onde, os seres humanos encontrariam a felicidade na riqueza e no poder material.
A mesma sociedade ficou acostumada (teoricamente) a decorar e recitar frases como essa do Exùpery (achando o maior barato) e, viver (na prática) como se o homem se bastasse sozinho.
O pós–modernismo engendrou a geração que mantém o coração bem adornado (nas aparências); mas, vazio no seu interior – onde poderia manter seus inquilinos, parceiros nas lutas cotidianas...
Não faz parte da agenda do homem pós–moderno, o sentir–se parte do todo; fazendo sua as palavras de John Donne – “A morte de qualquer homem me diminui...” porque “ninguém é uma ilha”.
Assim tivéssemos sido “doutrinados”, viveríamos doloridos pela dor que existe no mundo em derredor.
Estamos acostumados a levar a vida “do jeito que a vida nos levar”, já dizia o poeta há bastante tempo;
Considerando–se que, o essencial está além da imaginação; Fomos transformados na geração onde “cada um cuida de si”, achando que “DEUS cuidará de todos”... Por isso, cada pessoa tem sido “treinada” a “querer” o melhor para si mesmo...
A geração que aprendeu a não “se sentir eternamente responsável por aquilo que cativa” porque não seria necessário cativar... Afinal, “manda quem pode e, obedece quem tem juízo”...