DA "ARQUEOLOGIA MENTAL" PÓS-MODERNA.

Analisemos a média dos textos (orais ou escritos) hodiernos e encontraremos o que chamo de esquema “R3C”. Tudo é relativo, de modo que, direta ou indiretamente, há uma espécie de dirigismo da consciência. Ora topamos com os “relativistas céticos”; ora, com os “relativistas científicos” e ora, com os “relativistas politicamente corretos”. Nos primeiros, a tese é: não há universais. Os segundos, consoante Olavo de Carvalho, procuram os universais, informando, para alívio do relativista cético (e não sem íntima satisfação) que ainda não encontraram nenhum. Para os terceiros, persuasão e tiradas políticas são os segredos dos universais.

Quem leva isso a sério é tão estúpido quanto tagarelas que, fechados em suas cavernas espirituais, vomitam pus maquinados em seus estreitos horizontes.