Sou poeta

Sou estranho, no auge do errante sou ninguém e assim ferve meu verso para que o inverso não seja voluntário do meu declínio. Sou fã da ilusão e nos trancos e barrancos tiro lascas da verdade para fluir minha sensível realidade, no entanto, espero a desordem do tempo fazer meu progresso, chuvas de palavras fervem em meu ser, quentinhas para fazer minha criatividade aparecer. Risadas do nada eu posso tirar, posso tudo e posso nada, que tanto nada é esse que me faz repetir tantas vezes, falo desse assunto mais adiante.

A ilusão que mencionei a pouco é o agora confeccionado de tantos desencontros irreais. Irreais por falarem que seria de uma forma e acaba fazendo-se presente de outras desordens ficando sempre no pensamento de alguém e, esse alguém, às vezes sou eu. Coloco tudo em ordem, claro que é a minha ordem, do meu jeito, da minha forma. Acredito no meu potencial de criador, de sofredor, de sonhador, mas quem não é? Existem duas estradas a seguir no campo da ilusão: uma é verdadeira com pedaços de realidade e ficção; e a outra falsa com resquícios de mentira da mente e loucura da insensatez.

Sou poeta recém encontrado, encantado com todo esse turbilhão de pensamentos lacrimejando meus olhos em tempos de confecção de obra prima. Obras que aprisiono nessa pequena dimensão, só nós, você leitor e eu escritor. Abraço cada oportunidade que aparece em minha face frente à desvantagem das necessidades básicas que devemos estar supridos para que outras sejam saciadas na pele e no gosto da sensação maleável do corpo humano.

Há desvantagem em correr, em crescer, em amadurecer? Se eu responder fica muito solúvel no olhar do entusiasta, mas posso dar uma passeada nesse pequeno instante de solidão, silêncio quase puro, quase incolor esse medo da realidade, portanto, amanhã tenho que se mexer para poder sobreviver e assim vou crescendo na terra de tantas belezas, espere um instante! A idade é o que procurava, sonhava ser pequeno; pouco tempo a me fazer raiz de literatura e, nessa estrada sombria e escura, só veria alegria e escultura por ter se desenvolvido de outra forma mais coesa, com o reflexo da poesia em forma de magia.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 28/04/2009
Código do texto: T1565433
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