Preferências...
Creia que não estou disposta a confusão.
Havia-te dito com mais pureza do coração e tudo foi levado por outro caminho, sem o mínimo de consideração.
Estava quase liberta das amarras que me prendiam, de certa forma moviam e condicionavam, como tendenciosamente dando razão a outras expressões.
Foi tudo em vão.
Convicta da retidão de todo jeito consegui aprimorar meu sentir, o zelo e tanto carinho.
Nem imaginei perder-me no caminho.
Como parva a mais. Detive ou contive tanto a pretensão em me permitir.
Um não para anulação. Talvez tenha sido meu maior desespero o desenfrear e não saber como parar.
Erro por achar que acerto. Cometendo enganos superficiais por querer chorar demais.
Sinto que cada lágrima tem um sentido e quando corta por dentro, rasgando meus pensamentos, escorre quente.
Escorre temperada a lágrima sofrida. Ela é sentida e lançada na tentativa de mesmo desmerecer que trago pela madrugada inteira acordada.
Os olhos simplesmente não fecham. Não que eu não queira, mas por legítima teimosia! E derramam esse sal.
Na lembrança do momento ou de certo tempo. Tudo se confunde dentro da minha fértil imaginação. De onde trago tanta inspiração?
Extrair o melhor da minha compulsão é a solução. Nada faço por obrigação.
Por isso, prefiro a canção... A prosa... A poesia então... Tudo que mexe com minha profunda emoção!