Um amor que não acaba

A luz que brilha forte no olhar acende a chama da sensibilidade mais forte que existe, mais sutil que possa parecer, mais intimo que a situação almeje. Fica claro que esse papo é de amor, fica óbvio que a situação suporta a dor na mais pura animação dos momentos. Vamos começar a intenção e ver o quanto podemos dizer sim ou dizer não ao coração que sente uma história parecida com a realidade escondida na verdade que está flutuando na mente e não tem uma data certa para sair. Que conflito é esse? Sem respostas confisco o passado como mero ilustrador desse presente vivo na pele do gosto.

Um toque do passado foi suficiente para escalar todas as montanhas que entrelaçavam a necessidade, a curva se fez aparecer no conflito familiar, no colo da dor surgiu um aperto da alma, ou melhor, das almas para fazer desenvolver o apelo do único filtro da vida. Agora nessa madrugada de solidão acompanhada fiquei a espiar um pensamento de adeus, na virtude que sofrimento nenhum pode ser mais descongestionado do que a cirurgia da vontade. Espero por ti, oportunidade, como a mais difícil das fronteiras, como a impiedosa distância que converte a lembrança na saudade.

A variedade de palavras que sai do meu coração é algo puro e sólido, por sua vez, sonego a pensar que o antes flutua nas minhas veias como o sangue que debruçou nas batidas do meu coração. Várias músicas fizeram época, muitas evidências da honestidade que floriu em meio aos desertos da caatinga cearense aplaudiu cada lágrima caída no solo que fertilizou o inusitado, trocas de fluidos num tom suave de esconderijo e medo. Faço parte da timidez que driblou essa lenda e mesmo na sentença do destino fico a ouvir o hino que nunca parou de zoar em meus ouvidos.

Eu te amo, eu te amo, eu te amo. Esse som fura qualquer pele que cobre os músculos do meu peito esquerdo na terrível lucidez do futuro incerto sombra da realidade me segue para qualquer canto que eu vá, me levanta em qualquer vento que venha do sul e faz meu sentido sonhar sem sono, apenas o olhar numa direção atropelada pela dúvida e nada mais. Não sei se meus leitores sentiram a verdade dessas palavras, meus olhos que vocês não podem ver nesse exato minuto respondem essa hipótese com sentimento, imaginem a música que as batidas desse vilão estão a tocar... TUNTUM-TUNTUM-TUNTUM.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 14/06/2009
Reeditado em 14/06/2009
Código do texto: T1647980
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