Calo anímico
O mosquito no olho
O olhar à contraluz
Fecha. Depois abre
Dói, mas volta ver
A mosca na sopa
Faz trocar o prato
Depois se arregala
Por poder engolir
Dura é a pisada lá
na alma. Para essa
plástica ninguém
inventou o bisturi
O mosquito no olho
O olhar à contraluz
Fecha. Depois abre
Dói, mas volta ver
A mosca na sopa
Faz trocar o prato
Depois se arregala
Por poder engolir
Dura é a pisada lá
na alma. Para essa
plástica ninguém
inventou o bisturi