UM DIA...
UM DIA…
Um dia, olhos de pérola ardente, te vi !...
Te senti ‘cavalgar’ no interior do meu ser…
Rasgando, dilacerando uma alma adormecida,
Sentida de dor como se estivesse virgem!...
Um dia, rejuvenesceste o que parecia perdido…
Provocaste uma nova caminhada com sentido,
Abriste um novo capítulo no meu romance de vida!...
Um dia, de noite em claro te desenhei ao pormenor,
Com a dor marcada pela ferida de um prematuro adeus…
Como se o teu horizonte não tivesse retrocesso…
Como um verso sem rima e sem calor!...
Um dia te revi… um temor imenso me invadiu o peito…
Virtude ou defeito?... O coração dará o veredicto!...
Todavia, o que for dito fará sempre parte da minha história,
De glória, de tristeza, de insucesso ou de fulgor!...