NAQUELE BAR...
Naquele bar, onde a música se confunde com nostalgia,
Um dia te tive através de olhares cúmplices,
Como se o universo acabasse ali, naquele momento….
Um lugar que virou assento de expectativas!...
Um ponto de desencontro onde prolifera a tua ausência…
A essência marcante de quem, apesar de tudo, não desiste.
Que persiste em ‘ver-te’ através de um bolero alucinante…
Alguém que cante, exclama o meu interior, possesso de raiva!...
Batem à porta, olho desesperadamente, mas não és tu…
Mais uma vez não és tu… É outro alguém que compõe a sala,
Um tipo de vala desalinhada com corpos indiferentes!...
Luzes candentes sem sonhos nem significados…
Naquele bar te espero diariamente, olhos cansados, coração doente…
Mas tu não vens.