Formação do Cidadão.

Introdução:

Tendo como meta usar os recursos pedagógicos disponibilizados tanto pelo Governo Federal como também pelo Governo Estadual, respeitando as Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e o Estatuto da Criança e do Adolescente, fica clara a necessidade de trabalhar o amadurecimento de nossos adolescentes, dando-lhes uma formação que contempla, acima de tudo, sua autonomia. Fornecendo material didático e práticas voltadas para o fim supracitado, é trabalhada sua inventividade através de experimentos totalmente construídos pelos discentes, usando sempre que for possível material reciclado; incentivando a pesquisa em Bibliotecas e Internet; a leitura e compreensão de textos técnicos de formação acadêmica; fazendo uso de Resumos construídos, formatados, pelos discentes, assim como um número crescente de exercícios; preparando-os para os Cursos de Terceiro Grau, Técnicos e/ou o “Mundo do Trabalho”.

Desafios do Discente:

Vencer a inércia: (Do Dicionário Aurélio: 1. Falta de ação, de atividade; letargia, torpor. 2. Indolência; preguiça: 3. Física: Resistência que todos os corpos materiais opõem à modificação do seu estado de movimento. 4. P. ext. Resistência à mudança.); Neste ponto deve ser concentrado os esforços de seus “instrutores” educadores, visando mostrar como a Sociedade Brasileira trata a população desprovida de conhecimentos e atitudes produtivas; os que não sabem trabalhar em grupo; aqueles que não possuem a capacidade de “se virar”, expressão tão comum nos meios profissionais. Dos Educandos esperar-se uma vontade crescente em conhecer, saber trilhar caminhos “com suas próprias pernas”; Dos que realmente, no futuro, poderemos chamar de ESTUDANTES e não somente: alunos.

Exigir o máximo de seus Professores: É óbvio o intento aqui colocado. Questões podem ser abertas neste ponto: quando é colocado por muitos “Pedagogos Escolares” (Do Dicionário Aurélio: 1. Aquele que aplica a pedagogia, que ensina; professor, mestre, preceptor. 2. Prático da educação e do ensino. 3. Fam. Aquele que se julga com o direito de censurar os outros.): “Bom médico é o que mata?” A questão pode ser encarada de diversas formas, todos sabemos que o bom médico tenta conduzir o paciente pelos caminhos da boa saúde, mesmo que ele mesmo não siga tais caminhos (Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço!), no entanto perguntas continuam sem resposta: Como tratar o paciente que insiste em não seguir o caminho recomendado? Será que existem pessoas, instituições, nessa analogia, clínicas e hospitais que incentivam o “paciente” a não se tratar, inclusive dando-lhe os medicamentos e orientações em desacordo com o fim almejado? É crível que quando o aluno quer um mínimo de seus Docentes, pede por professores que não exijam de seus alunos o devido desempenho, e tais tratamentos são fornecidos pela “Instituição Escola”, estaremos diante de uma “morte adiada”! Estamos condenando a mediocridade os Discentes e ao ostracismo os Docentes. O “Paciente” morreu ou não?

Manter o “ânimo” em face aos percalços: (Do Dicionário Aurélio: 1. Dar alma ou vida a: 2. Dar vida, aparência de vida, a: 3. Dar ânimo, coragem, vigor, força, a. 4. Imprimir movimento, aceleração, a. 5. Dar animação, vivacidade, a: 6. Desenvolver, fomentar: 7. Incitar, estimular, encorajar: 8. Criar ânimo; cobrar esperança; animar-se. 9. Cobrar alento, ânimo, esperança; animar. 10. Adquirir vida, expressão, movimento: 11. Adquirir vida, animação, vivacidade: 12. Resolver-se, decidir-se, deliberar-se; atrever-se.). O próprio teor do significado da palavra já esclarece o tema! Quem em perfeito domínio de suas faculdades mentais, acredita que é possível obter qualquer conhecimento, seja lá qual for, sem realizar esforço (Do Dicionário Aurélio: 1. Mobilização de forças, físicas, intelectuais ou morais, para vencer uma resistência ou dificuldade, para atingir algum fim: 2. Contração muscular. 3. Vigor, energia, força. 4. Valor, ânimo, coragem: 5. Dificuldade.)?

Querer crescer dentro de uma Sociedade: Não seria, assim acredito, necessário desenvolver uma tese de mestrado ou doutorado neste ponto! Todos sabem como “funciona” a Sociedade Brasileira, o quanto ela apóia e dá suporte àqueles que não desenvolvem plenamente seus conhecimentos e seus dotes intelectuais; Como são tratados os ignorantes; Como é dividida a renda nas diversas camadas que compõem a nossa sociedade, os que podem e os que não podem: A Lei realmente e cega? Será que todos os semi-analfabetos deste país serão Doutores após uma Eleição? IBGE: Menos de 3% da população brasileira obtém uma renda acima de 10 salários mínimos! Para onde queremos “empurrar” nossos jovens? Estamos satisfeitos com a nossa condição social? Onde você se enquadraria?

Desafios do Docente:

Estudar: O trabalho não acaba no momento no qual o formando recebe sua graduação, o “Diploma” não é um fim em si mesmo. A cada nova estratégia implantada, novos estudos são realizados, tudo muda e evolui! Devemos entrar em processo de decadência após nos tornarmos Docentes?

Fornecer meios: Apontar as deficiências advindas de estudos anteriores não empreendidos (é patente a falta de preparo dos alunos que ingressam no Ensino Médio das Escolas Públicas Estaduais!); mostrar o caminho da Autonomia (Do Dicionário Aurélio: 1. Faculdade de se governar por si mesmo. 2. Direito ou faculdade de se reger (uma nação) por leis próprias. 3. Liberdade ou independência moral ou intelectual. 4. Distância máxima que um veículo, um avião ou um navio pode percorrer sem se reabastecer de combustível. 5. Ét. Condição pela qual o homem pretende poder escolher as leis que regem sua conduta - nesta acepção: autodeterminação, heteronomia e liberdade.). Aprender a Aprender.

Montar material de apoio: Montar “apostilas” com exercícios resolvidos; Resumos dos conteúdos estudados; Recomendar pesquisas; Incentivar a montagem de experimentos.

Estar apto a explicar: (Do Dicionário Aurélio:1. Tornar inteligível ou claro (o que é ambíguo ou obscuro): 2. Ajuizar da intenção, do sentido de; interpretar: 3. Justificar, desculpar: 4. Dar explicação a; lecionar, ensinar: 5. Expressar, manifestar, significar: 6. Entender, compreender. 7. Expor, explanar, desenvolver: 8. Dar a conhecer a origem ou o motivo de. 9. Dar explicação ou justificação; justificar(-se): 10. Exprimir-se, expressar-se. 11. Dar razão das suas ações ou palavras; dar satisfação ou explicações.). O Docente em alguns momentos não domina a linguagem coloquial usada pelos Discentes; Formar e incentivar a criação de monitores dentro de suas turmas é uma forma de alcançar um maior número de alunos. A leitura e interpretação de textos, por parte dos alunos, são fundamentais, principalmente quando lidamos com linguagem Técnica, assim como o domínio daquilo que é dito Básico dentro das Ciências Matemáticas: É impossível ao Discente acompanhar o curso de Ciências Físicas sem tais conhecimentos! Deixar o aluno prosseguir seus estudos em tal estado de ineficácia é o fim a que nos propomos? A quem serve tal condição humana? Quando na terceira idade quem irá movimentar as “engrenagens” de nossa sociedade? Serão os filhos dos mesmos que articularam a condição atual? Qual seria então o “papel” dos Docentes afinal? A que grupo de “atores” nós deveremos servir? Já dizia o Grande Mestre Nazareno: “Quem tem ouvidos que ouça!”.

Sistema de avaliação recomendado:

Pesquisas: através de temas ligados a Ciências Físicas (no caso do presente documento), incentivar o uso de tecnologias atuais, como também o convívio com Bibliotecas. Dois temas por bimestre, cada um valendo 01 (um) ponto. Sempre dispostas no próprio caderno do aluno, dando preferência a esquemas, gráficos e desenhos, construídos a mão, mesmo quando cópia.

Teste de Bimestre: somente com exercícios feitos em sala de aula ou aqueles que foram fornecidas as soluções através de apostilas desenvolvidas pelo próprio professor. Podendo ser realizado em grupos ou individualmente a critério dos alunos. Valor atribuído: 03 (três pontos). Neste ponto o professor verifica o quanto de empenho seus alunos estão dedicando a seus estudos, pois os exercícios propostos são idênticos aos que estão resolvidos nas mãos dos alunos.

Prova de Bimestre: somente com questões de concursos públicos e vestibulares realizados em todo o Território Nacional. Constando de 10 questões nas duas séries iniciais do Ensino Médio e 20 questões na 3ª Série do Ensino Médio. Acostumando assim os alunos ao que virá no futuro, caso queira continuar seus estudos nas Universidades Federais ou Estaduais (Local de direito para os que realizam seu Ensino Básico em Escolas Públicas). Também preparando-os para concursos públicos de acesso a Escolas Técnicas e Empregos Públicos e até mesmo dentro dos Recursos Humanos das Empresas de Médio e Grande porte. Creio ser fundamental tal preparação: Deveria ser obrigatória em todas as disciplinas. Valor 05 (cinco) pontos.

Apresentações e Experimentos: a critério do aluno, podem ser propostas apresentações de temas científicos a todo o momento do bimestre, utilizando-se de tecnologias atuais ou simplesmente discorrendo sobre o tema na presença de seus colegas – Assim podemos incentivar sua desenvoltura em futuras seleções de trabalho, ampliando sua capacidade de comunicação social e enfrentamento dos movimentos da psique humana (nervosismo; ansiedade; insegurança). Como resultados positivos têm: Auto-estima elevada, confiança, credibilidade, autonomia. Já os experimentos trabalham sua capacidade construtiva como demonstram os princípios estudados, consolidando a teoria na prática. É atribuído até dois pontos na média bimestral do aluno.

Exercícios: o aluno pode propor explicar exercícios propostos para os colegas de turma ou ao professor, obtendo assim até dois pontos na média bimestral (0,5 ponto por exercício).

Fica evidente que está sendo proposto o valor de 12 (doze) pontos possíveis por bimestre. Também é bom salientar que a reprovação seria atingida somente por alunos que não realizassem o mínimo esperado: Fazer suas pesquisas e acompanhar as aulas.

Caso sejam disponibilizados Livros Didáticos o processo avança para um maior grau de autonomia dos Discentes. Através de Estudos Dirigidos os alunos podem construir seus conhecimentos fazendo resumos dos capítulos estudados e trabalhando todos os exercícios propostos no livro. Com suporte de “apostilas” de exercícios resolvidos fornecida pelo professor poderá agilizar a apropriação de conteúdos e retirar suas duvidas com maior capacidade de direcionamento, não somente junto ao professor de Ciências Físicas, como também apresentar suas dúvidas ao professor de Ciências Matemáticas e ao de Língua Portuguesa (Indispensável para compreensão dos textos e enunciados). Aqui verdadeiramente inicia-se o processo de construção da Autonomia: Aprender a Aprender!

Críticas ao atual Sistema Público de Ensino:

Quando não são privilegiados os professores que desejam atuar visando à melhor formação dos “futuros cidadãos” de Nossa Nação, quando somente deseja-se “se verem livres” dos alunos, cumprir a Lei sem respeitar a Ética e a Moral devida aos nossos Jovens, quando gastamos em recursos não duráveis (prédios, computadores, etc.) e literalmente jogamos fora o maior Bem de uma sociedade, ou seja, destramamos os seres humanos envolvidos no processo de Formação Acadêmica (Alunos; Professores; Pessoal de Apoio; Comunidade; Família), não é esperado por qualquer ser inteligente, deste ou qualquer Universo, um resultado diferente do que já se vê: violência, desajuste social, desespero, doenças, desequilíbrio psíquico, degeneração mental, morte prematura do intelecto e posteriormente do corpo! A quem desejamos servir? Afinal: Qual é o Papel do Serviço Publico?

Bases Legais:

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

CAPÍTULO III

DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO

Seção I

DA EDUCAÇÃO

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

V - valorização dos profissionais do ensino, garantidos, na forma da lei, planos de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

VII - garantia de padrão de qualidade.

LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996.

TÍTULO II

Dos Princípios e Fins da Educação Nacional

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

VII - valorização do profissional da educação escolar;

IX - garantia de padrão de qualidade;

XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

TÍTULO III

Do Direito à Educação e do Dever de Educar

V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

Seção IV

Do Ensino Médio

Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades:

I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.

Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.

Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

Capítulo IV

Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer

Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - direito de ser respeitado por seus educadores;

III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;

IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;

V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.

Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.

Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria;

II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;

III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade;

V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador;

VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

Recomendações:

Ensino Integral:

O aluno inserido neste sistema de ensino desenvolve todas as atividades acadêmicas dentro da própria unidade escolar. Para tanto a escola deve, necessariamente, contar com profissionais atuando como: desenvolvedores de projetos; professores explicadores; agentes culturais; incentivadores da leitura (trabalhando a interpretação de textos); cada área assistida por profissionais devidamente integrados as metodologias pedagógicas utilizadas pelos titulares das disciplinas do curso regular. Possivelmente seria útil voltarmos ao vínculo de 40 horas.

Integração Universidade e Escolas do Ensino Básico:

É fundamental o acesso por parte dos profissionais do Ensino Básico a uma formação continuada; Freqüentando cursos regulares nas Universidades Federais e Estaduais; Participar de experimentos educacionais; Livre acesso aos laboratórios. Desenvolvendo capacidades e conhecendo novos caminhos, visando à melhora do processo Ensino-Aprendizagem.

Biblioteca Digital:

Abastecida com documentários de alta qualidade, recentes e atualizados, assim como os apresentados nos canais por assinatura (History Channel; Discovery; National Geographic).

Laboratórios Virtuais:

Caso não sejam possíveis os “Laboratórios Reais”, recomendo a compra de material (softwares) que simulem os experimentos básicos realizados em Ciências da Natureza e Ciências Matemáticas.

Central de Áudio e Vídeo:

Desenvolvendo, dentro de um pequeno “estúdio”, documentários, teatro, programas musicais e noticiários, poderíamos valorizar a cultura local, ampliando a integração Escola X Comunidade. Um verdadeiro Show de modernidade educacional!

Jogos Educativos:

Estimulando a competitividade entre grupos, utilizaríamos jogos RPG (SimCity por exemplo) para o pleno desenvolvimento de habilidades: emocionais; trabalho em equipe; raciocínio estratégico; finanças; autonomia e tomada de decisões; línguas estrangeiras. É uma simulação da Vida! Que melhor lugar para errar e poder ser amparado, fora do âmbito familiar, do que a Escola?

Valorização dos profissionais:

Não queremos esmolas e sim salários dignos, compatíveis com as nossas responsabilidades docentes.

Conclusões:

A capacitação de todos aqueles que lidam com a Prestação de Serviços Públicos é o primeiro passo. Aqueles que detêm a responsabilidade de formar, cuidar, zelar pela Sociedade não podem ficar eternamente repetindo modelos que destroem a dignidade dos cidadãos de nosso País. Os que trabalham em instituições que visam apenas o lucro financeiro não ficarão com o encargo da falência social que temos em nossas mãos nos dias de hoje, eles não promoverão as mudanças a não ser por força de Lei!

O Funcionário Público é agente modificador dessa realidade, deve ser preparado para lidar e fomentar reestruturações, paulatinamente promover um novo modo de pensar suas práticas, assumindo o seu verdadeiro papel social.

As Escolas Particulares onde os “Poderosos” matriculam seus filhos não se utilizam do sistema de aprovação automática, nem sequer empurram para o mercado de trabalho aqueles desprovidos da mínima condição intelectual.

Por ironia do destino são os prejudicados pelo sistema é que financiam aqueles que mantêm esse estado social de contínua degeneração. Os das mais altas classes sociais é que se utilizam das Universidades Públicas para sua formação, em detrimento dos que realmente deveriam ocupar estas vagas.

A quem serve nossos alunos sem condições de sequer ler um Manual Técnico? Sem condições de cuidar da própria saúde. Intimidado pela condição social que a falta de conhecimentos lhe impõe! Chamam de Doutor a qualquer um que estiver de “terno e gravata” e de posse de um “belo” automóvel.

Quem irá cobrar dos culpados suas responsabilidades?

Até quando vamos ouvir histórias contadas por atendentes do comercio: − “Eu tentei, mas não tive condições de passar em um vestibular. Meu sonho era ser agrônomo”...

Aqui se pode colocar qualquer carreira oferecida por uma Universidade Pública Federal ou Estadual. Quantas mães ainda terão que se desiludir?

Somente com muita seriedade e interiorizando o cabal significado do que é ser um Servidor Público é que vamos começar a realizar mudanças, não seguindo as segas os ditames dos que não se importam com a Sociedade Brasileira, visam o lucro pessoal e o enriquecimento fácil. Eu não me enquadro nestes casos. Ainda tento lutar, mesmo que sozinho, para promover salutares mudanças sociais.

O que é Sucesso Escolar?

Terminar o Ensino Básico sem capacidades de prosseguir seus estudos, desprovido de um forte senso de Cidadania e sem conhecer o meio social no qual está inserido, isto definitivamente não é Sucesso Escolar.

Ter capacidade de cursar uma Universidade seja lá qual for à profissão escolhida; Poder iniciar uma carreira no funcionalismo público, através de concurso; Cursar uma Escola Técnica; Cursos pós-médio; Ser capaz de moldar uma nova e melhor sociedade; Isto sim é Sucesso Escolar! Quem teme um jovem capaz e consciente de seus direitos e deveres?

Caso assim trabalhemos estamos edificando um futuro melhor para a humanidade, em caso contrário estamos incorrendo em crime!

Antonio Luiz Canelhas Junior

luiz.canelhas@ymail.com

Professor de Física

Matriculas: 00/0845140-3

00/0939129-3

CREA-RJ: 1986103230