Epidemia mais cruel

Epidemia mais cruel

Somos o maior vírus da floresta.

A bactéria da corrupção.

Somos o mal explorando os

irmãos.

O demônio da pedofilia.

O verme com taras escondidas.

A doença assassina que compra

jovens meninas.

O bicho que enriquece sem dó

e sem prece.

O ser que ainda escraviza o pobre.

O ser sem camisa ou de tudo que

não tem e precisa.

A epidemia nova e com modos

operantes e diferenciados.

O H1n1 que mata em pouco tempo.

O cruel que deixa de ser um ser sem

sentimentos.

O tiro que acerta a toda hora com o pré

conceito da desigualdade.

O sórdido que esconde a verdade.

O ser que mata com o descaso, o

poderoso que se descobre o fútil

miserável e horroroso dentro de si.

A praga mais constante, os seres que

agrupam-se pra roubar-te com o ar

honroso.

Que canta o hino esticado e entusiasmado.

O câncer já por todo o sempre esparramado.

O NOVO POETA. (W.Marques).