Tédio, amor, ciúme, lagrimas.
O tédio reúne em sua volta o vazio do tempo, o vento soprando frio, faz o se corroer com tudo a sua volta, adicionando pétolas em cima de pétolas, tornando-se uma gigantesca flor entediada.
O amor tenta se alimentar, absorvendo a energia positiva que circula em sua volta, mas o tempo o enfraquece, e suas belas pétolas amarelas, começam a cair.
O ciúme tenta se controlar, no inicio tudo é motivo de risos, mas logo vai modificando, e tudo começa a ser motivo de brigas, e as pétolas rosas começam a se dissipar.
As lagrimas se fazem presente, e toda alegria já é passado, pétolas vermelhas espalhadas ao vento, lagrimas que deslizam descontroladas em nossa face, formando rios, rios de desespero, onde se reflete apenas o vazio perdido ao branco infinito do céu.
De tédio, flores negras!De amor, flores amarelas!
De ciúme flores rosa!De lagrimas, flores vermelhas!
E aos seus troncos, lagrimas de sangue escorrendo em rios, e sobre elas, o branco infinito do céu
Daiane Garcia *eumesma
23 de maio de 2007