BREVIDADES DA VIDA DE A - Z.

BREVIDADES DA VIDA DE A – Z

ABRAÇOS – Estreitar-se nos braços em que se quer bem, é como estar guarnecido pelas tramas protetoras da alma do outro. É sentir-se vestindo a roupa mais aconchegante, ou como estar envergando a túnica do prazer; deleitando-se, sem vontade de se afastar da prazerosa aderência do entrelaço de quem se abraça.

BEIJOS – É a seqüência do abraço, na extensão da afetividade ali encontrada. Selando, por conseguinte, à reciprocidade de sentimentos, daqueles que se estreitam até que chegam a esse fim;

CALAMIDADES – Estarrecem e causam admiração! Não obstante, são pontos de partida para repensar, ademais de serem campos que facultam ao Homem determinar-se, fazendo esse esquecer-se de si elevando o outro ao primeiro lugar;

DIVERSÃO – Desfrute de bem-estar que se experimenta ante ao objeto que propicia gozo;

ESTÁGIOS – Escalas de grados no aprendizado individual e coletivo, onde tolerância e habilidades bem exercitadas podem conduzir o aprendiz ao nível de mestre;

FELICIDADE – É resultado das bem-aventuranças, lograda no êxito das ações;

GANHOS – Aquisições que resultam dos êxitos, muitas vezes revelam o estágio moral do indivíduo – “Você, sabe com quem está falando?”;

HABILIDADES – Entre todas as brevidades essa, “limita-se” na soma das destrezas;

INGRATIDÕES – Apenas um revelar da inferioridade moral de quem as pratica;

JURAMENTOS – Força que algumas ações necessitam para se tornarem reais, e, ou eficazes;

LIBERDADE – Ainda que tardia! Não obstante a Declaração de que todo homem nasce livre, entretanto, estende-se somente até os limites do alheio, por ser a liberdade essência do Direito;

MAZELAS – Por ser da natureza de tudo até mesmo estas chegam à caducidade;

NOVELAS – Embora o último capítulo se prolongue arrematando o todo – Todo enredo real ou fictício chega ao termo;

OPORTUNIDADES – A máxima popular diz que se deve estar atento as oportunidades, que batem à porta pela primeira vez dizendo: Querida, cheguei! Quando não agarradas podem até voltar e bater à mesma porta: Olha nós aqui outra vez! Mas, daí esperar a terceira, quarta... É se achar o “O” do borogodó! – Valendo lembrar que não existe primeiro sem segundo;

PAIXÕES – Tal vez seja a maior entre todas as efemeridades da vida - Passado o encantamento finda a paixão;

QUEIXUMES – São querelas humanas crescentes quando alimentadas pelas inferioridades, também, humanas - Convertidas essas cessam aquelas;

RESSENTIMENTOS – Procedentes da mesma origem que os queixumes –Só e somente só a inferioridade se ressente! O que é superior é por si só capaz de compreender os estágios da ignorância, aguardando sem melindres pelos preceitos do progresso!

SEXO – Por mais imoderado que seja - É como as demais necessidades fisiológicas do ser – Saciada a necessidade acaba o desejo! Daí a diferença entre fazer sexo e se fazer amor...;

TABUS – O que é proibido por superstição, por ignorância ou pela hipocrisia se arrasta pelo tempo, porque somente assim perdura o seu trajeto, contudo, a marcha acelerada da evolução faz findar todo e qualquer embuste;

ULTRAJES – Desprezar ou sentir-se desprezado, ambos os sentimentos pertencem à mesma escala evolutiva, em simbiose, não obstante, é da natureza de cada uma das existências evoluir;

VIVER – Sinônimo de vida, o que jamais poderia deixar de ser. Também, passageira e sempre vista como mais ditosa a do outro! E quando na própria vida o ser se dispõe a pensar, vê que a maior parte da existência, a gostou com as demais brevidades!

XEQUE-MATE – O rei está morto ou simplesmente, Mate! Porém, cuidado! Se um jogador aplicar o xeque-mate e o adversário conseguir de algum modo escapar quem aplicou o xeque-mate automaticamente perdeu o jogo – Não adiantando lamentar;

ZEBRAS – O azar não é mais que um lance adverso do que se desejava.

Não obstante, e diante de tudo que parece nesta vida não ter fim, vale recordar do ciclo vital das coisas – Começo, meio e Fim.

Aqui, tudo o quanto há, são apenas, Brevidades!

Recomendas à prudência, para que se possa alcançar o que é verdadeiramente duradouro, senão Eterno!

Cláudia Célia Lima do Nascimento
Enviado por Cláudia Célia Lima do Nascimento em 25/08/2009
Reeditado em 28/08/2009
Código do texto: T1774114
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