CALOR DA PRESENÇA


Por mais que o tempo passe e me repasse,
sou agredido pelos medos da verdade.
Sou tão poeta quanto o “irrealismo” das desculpas.
Quando um homem (re)clama pela paixão,
Sai do seu sonho para o momento que lhe aflige.
Não se pode sonhar uma vida toda,
por mais sonhado que seja o amor,
ele singra verdades distintas,
mas na paixão não importa o valor.
Um homem e uma mulher serão únicos,
talvez, por alguns momentos, e o que importa depois?
O tempo passa de repente, e a morte não guarda arrependimento.
Na falta de um abraço, escrevo um poema,
Mas não me bastarão apenas palavras,
mas somente o calor da presença.

Jose Carlos Cavalcante
Enviado por Jose Carlos Cavalcante em 20/06/2006
Código do texto: T179083