Não me perguntem por que me calo.
Pois o desdém de quem quer que ouça,
Dita a regra e o regalo.
Oculto meus desígnios com desvelo.
Não há quem escute!
Então;
Finco pés e mãos na labuta.
Com lápis preparo e semeio a página,
Muito embora um arrepio me diga;
Assim não deveria ser feito.
Nunca mais...

 


Gerson F Filho
Enviado por Gerson F Filho em 27/09/2009
Reeditado em 28/09/2009
Código do texto: T1833986