URGE POETA

Tudo mas tudo que saia de ti não o

imponhas a ninguém, quanto muito podes

abrir teu coração e falar de tuas ideias

e ideais, que aqui não cabe vaidade.

Quem julga de si e dos outros tudo saber

falseia como quem fala; uma pessoa sem amor,

tentando dessa forma indecorosa chamar à

atenção dos que são de fácil liberdade.

Aqui requerer-se um chamado de atenção,

isoladamente mas convicto; a quem de boa

índole se cercou de indivíduos, no julgar

bem para a sua vida, entre risos e bebida.

É certo e sabido a cada um sua escolha. Mas

não podemos, enquanto pessoas ilustres, ver

o bom carácter metido a ridículo, como um

fantoche a quem assistíssemos suas tropelias.

Uma caixa de frutos podres não faz um fruto

bom, por isso cabe-nos assistir a quem de nós

precisa; e é aí que vamos buscar todo o

ensinamento que nos faz maiores que o homem.

Jorge Humberto

06/10/09

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 07/10/2009
Código do texto: T1853209
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