O Fundo do Poço – Agora Mais Profundo...

Em Março de 2009 publiquei aqui a seguinte frase:

"Sempre que penso ter chegado ao fundo do poço, vem alguém e me joga uma pá."

Essa frase eu vi numa tirinha de jornal (antigaaaa!) do gato Garfield.

Interessante notar as diferentes interpretações que este meu post recebeu.

Ao usar esta frase, pensei na profundidade ou complexidade a que um dado tema pode chegar. Às vezes começamos a pesquisar algo e, quanto mais conhecimento se adquire sobre o assunto a grande sensação que fica é de ainda estar vendo só a pontinha do iceberg, ou seja: “Só sei que nada sei”.

Foi isto o que eu quis dizer com “pensar ter chegado ao fundo do poço, quando vem alguém e me joga uma pá”. Por isso eu digo que determinados trabalhos estão no ponto de publicar quando o pesquisador cansou de cavar: “Pronto, cavei até aqui! Quem vier depois de mim que continue a escavação. Fulano, joga a corda aí que eu quero subir. Fulano?... Fu.la.no??... FULAAAAAAANOOOOOO?!”

No entanto, as interpretações dadas me fizeram perceber que eu deixei passar o óbvio: “o fundo do poço” está fortemente associado a coisas negativas como estar deprimido, só, sem saída, etc.

Neste sentido, a sugestão dada por um colega (Vander Dungel), a de “cavar para os lados ao invés de no fundo e usar a terra cavada para subir”, me pareceu ser uma boa solução para sair desse ‘fundão’. O importante mesmo é reagir e jamais ‘jogar a toalha’. Como diz uma querida amiga gaúcha: “Só paro de lutar morta!” Nesse sentido, o do poço fundo negativo, acho que a coisa cava mais ou menos por aí ...

Obrigada a todos aqueles que comentaram o post original e me deram a chance de perceber outras visões.

Deixa eu voltar a cavar o meu poço, digo, voltar às minhas pesquisas... Acabou a pausa e o entregador da nova pá já chegou por aqui :-)

Um abraço fraterno ‘prucéis’ e uma boa semana!